Pense Jornal - Sua fonte de notícias na cidade de Jaraguá do Sul

Sexta-feira, 18 de Abril de 2025

Notícias/Estado

Servidor da SEJURI relata situação em penitenciária do Oeste de Santa Catarina

Entre 2022 e 2024 foram apreendidos 222 telefones celulares na unidade prisional

Servidor da SEJURI relata situação em penitenciária do Oeste de Santa Catarina
Fotos reprodução
IMPRIMIR
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
enviando

Serras e telefones celulares  que entram na Pich de Chapecó/SC

"Os telefones encontrados nas celas não são aqueles pequeninos. São modelos smartphones, grandes, ficando claro que são os próprios servidores que trabalham aqui que trazem com custo na faixa de 10 a 15 mil, cada um".

Este é um dos trechos de relato de servidor da SEJURI - Secretaria de Justiça e Reintegração Social de Santa Catarina - lotado na Penitenciária Industrial de Chapecó,  região Oeste do Estado.

Publicidade

Leia Também:

Segundo ele, as apreensões foram totalizadas da seguinte forma:

Em 2022 - apreendidos 45 celulares e 09 serras

Em 2023 - apreendidos 135 celulares e 53 serras

Em 2024 - apreendidos 42 celulares e 05 serras.

Recente, os relatos são de pacotes atirados por cima do muro e recolhidos pelos presos. Há suspeita de que, além das drogas, a possibilidade de ter entrado armas, também é grande.

Armas artesanais não faltam dentro das celas

No relato, o servidor relata:

  • Presença de apenas 2 agentes por galeria (às vezes 01)
  • Sobrecarga com audiências, advogados, questões de saúde, aula, pátio.
  • Atestados médicos (verdadeiros e por falsas doenças, apenas para afastamento)
  • Falta de abastecimento de água
  • Insistência das visitas online que deveriam existir apenas no período de pandemia, mas que persistem.

Há unanimidade na afirmação de que, as nomeações que seguem escolhas e interferências políticas diretas do próprio Governador Jorginho Melo (PL) ou de seus aliados na Assembleia Legislativa, resultam em gestão de qualidade duvidosa, colocando em risco a integridade e a própria vida dos servidores.

No início de março de 2024, servidores da chamada "casa de revista"foram feitos reféns e brutalmente espancados por presos rebelados.

O "castigo" para os agressores foi a suspensão de TV na cela por 60 dias.

O local é um barril de pólvora e com estopim curto.

FONTE/CRÉDITOS: Redação
Comentários:

Veja também

Crie sua conta e confira as vantagens do Portal

Você pode ler matérias exclusivas, anunciar classificados e muito mais!