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Segunda-feira, 17 de Novembro de 2025

Notícias/Justiça

Professor de Educação Física da rede pública é afastado suspeito de assédio sexual contra alunas

MPSC teve pedido atendido e Justiça impôs medidas para proteger estudantes e evitar novos casos.

Professor de Educação Física da rede pública é afastado suspeito de assédio sexual contra alunas
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Um professor de Educação Física das redes estadual e municipal de Jaguaruna, no Sul catarinense, foi afastado de suas funções a pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), após investigação da Polícia Civil.

Ele é apontado por assédio e importunação sexual contra adolescentes de 14 e 15 anos, com casos relatados entre 2024 e agosto de 2025, além de situações semelhantes em 2021. A decisão, que atendeu a um requerimento da Promotora de Justiça Raísa Carvalho Simões Rollin, da 2ª Promotoria de Justiça de Jaguaruna, é de 22 de outubro. 

As denúncias apontam que o professor, durante aulas e medições físicas, teria tocado rosto, cabelo, costas, cintura e nádegas de alunas, além de fazer comentários sobre seus corpos, como “cinturinha de boneca” e “vocês estão muito bonitas”. Em um episódio, ao ver uma estudante enchendo uma bola, o professor fez um comentário de cunho sexual, que deixou a aluna constrangida. 

Há também relatos de abraços prolongados, pedidos para seguir alunas em redes sociais e intimidação após as denúncias. As vítimas relataram constrangimento e crises de ansiedade e passaram a evitar aulas para não se expor a novas situações, conforme a decisão. 

Segundo o MPSC, devido a todos os relatos, a aplicação de medidas cautelares – que inclui a proibição de entrar nas escolas onde lecionava e de ter qualquer contato com vítimas e testemunhas, até mesmo por redes sociais, aplicativos ou terceiros, além de manter distância mínima de 300 metros – é necessária porque o professor atuava em duas escolas do mesmo município, o que poderia facilitar a influência sobre vítimas e colegas, além de comprometer a coleta de provas. 

Um processo administrativo já havia afastado o investigado por 60 dias de uma das escolas, mas o MPSC entendeu que a medida deveria ser ampliada para a esfera criminal. O descumprimento dessas medidas pode levar à decretação de prisão preventiva. 

FONTE/CRÉDITOS: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC
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