NADA A RELATAR
Criaram uma expectativa imensa sobre o tal "Relatório do Ministério da Defesa em relação do Processo Eleitoral".
Tudo o que se disse - em outras palavras - foi:
- Nada a relatar.
Ou seja: fica o dito pelo não dito, os abusos cometidos não foram abusos, o linchamento da Constituição Federal não foi tão ofensivo, a censura foi justa e segue o baile.
Há incongruências? Há!
Há desconfianças? Há!
Se tudo pode e se Ministros do STF mandam tanto, a partir de agora viveremos em desconfiança.
Ninguém sabe o que é certo ou errado! Só os Ministros!
Não levará tempo e o povo brasileiro será obrigado a fazer "voto de silêncio" e deverão "pedir permissão" para que possam falar.
Há culpados? Sim!
Nós que votamos sem critérios de avaliação e elegemos "políticos frouxos" para nos representar.
Viramos tutelados e existimos "se um ministro quiser".
BANDALHEIRA
Causa estranheza e perplexidade, a falta de atitude por quem deveria tomar a dianteira no Brasil.
O desrespeito às regras mínimas já passou de todos os limites.
Querem exemplos:
- Onde já se viu o Ministro Alexandre de Moraes – STF/TSE – determinar que em 48 horas, a polícia identifique manifestantes e faça o devido relatório?
- Quem disse ao Senhor Alexandre de Moraes que ele tem tais poderes? Não tem!
- Quem disse ao senhor Raimundo Carreiro, Presidente do Tribunal de Contas da União, que ele pode pedir a prisão de alguém? Onde está escrito isso?
- Quem disse aos Ministros do STF que podem decidir sobre questões administrativas do Executivo?
- Quem disse aos mesmos Ministros que podem criar Leis e com isso passando por cima do Poder Legislativo?
Inverteram a ordem, tomaram conta, se adonaram de poderes que nunca possuíram.
Falta alguém de coragem para colocar essa gente no devido lugar, inclusive, na cadeia.
HOMENS FROUXOS
O que mais incomoda é a covardia de quem deveria tomar providências.
Temos um Congresso Nacional subserviente, ajoelhado e pedindo que as chicotadas sejam brandas.
Querem provas?
Vocês viram políticos nas manifestações Brasil afora?
Todos escondidos, entocados, como se os acontecimentos não os envolvessem ou não dissesse respeito.
Alguém tem registros de políticos atuais ou eleitos que se juntaram aos protestos?
Frouxos!
O Brasil se ressente dos homens de verdade, os que enfrentavam os desmandos.
Hoje em dia, os interesses irreveláveis falam mais alto.
E pelo visto, a frouxidão é contaminante em certos Poderes e do mesmo modo que o autoritarismo se esparramou em outros.
AQUI EM SANTA CATARINA
Sempre alertei sobre os riscos do tal “Plano 1000” e seus critérios.
Certa feita – bem no início da vigência – apontei a relação parasitária entre o Governador Carlos Moisés (Republicanos) e os deputados que lhes juravam fidelidade, apoio e etc.
Moisés sabia que estava sendo usado e os parlamentares, também.
Moisés obteve apoio e os deputados usaram o dinheiro dos catarinenses para a campanha eleitoral e em busca de votos.
E agora que o MPSC está denunciando a falta de critérios e uso, apenas, político?
Moisés acha que poderá contar com os deputados cooptados?
Esqueça!
Vai ficar sozinho na beira da estrada.
AQUI EM JARAGUÁ DO SUL
Pelas bandas de cá, os tempos também são outros.
Estamos vendo uma administração insossa, tipo “cumprindo tabela”e pasmem, com vetos derrubados até pelos vereadores da situação, ou seja, unanimidade.
Está faltando o “feeling” da política e a escolha de melhores conselheiros.
Sinto o cheiro de rasteira no ar, bolada nas costas, passa-moleque – tudo isso conhecido como: traição.
Vai piorar!
Alguns parceiros foram abandonados nos últimos tempos sem nenhuma consideração e faltou honra na palavra. A consequência disso virá mais tarde e no momento oportuno.
Há quem se lembre apenas no momento de necessidade e se esquece do dia seguinte.
Como citei muitas vezes:
“É até possível esquecer a traição, mas o traidor, nunca”.
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