JÁ FEZ AS CONTAS?
É muito possível que você não tenha feita a conta, mas também é muito provável que já tenha visto, ouvido alguém falando sobre carga tributária.
Até o dia 28 de maio de 2024 – o nosso trabalho serviu apenas para pagar os tributos, ou seja, impostos, taxas e contribuições – tudso exigido pelos governos federal, estadual e municipal.
Dos 366 dias do ano – vamos suar e abrir mão – ainda que na marra - 149 dias, ou seja: 40,71% do que ganhamos, algum órgão vai meter a mão.
Em relação ao ano passado – houve um aumento de dois dias de trabalho só para pagar impostos.
O estudo foi feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação.
Em 1970 – época da ditadura, segundo alguns imbecis, os dias demandados pelos brasileiros para pagar os tributos era de 76 dias.
O resumo é o seguinte:
Hoje trabalhamos mais do que o dobro do que se trabalhava em 1970 para arcarmos com a carga.
Pagamos impostos de primeiro mundo e recebemos serviços com a qualidade de um terceiro mundo e olhe lá.
Para que você tenha uma ideia – ainda que vaga – na Alemanha, Eslovênia, Espanha, Reino Unido e Japão – são menos dias trabalhados para se pagar impostos.
Na Suíça são 100 dias para pagar todas as taxas.
Entre os 30 países com a maior carga tributária no mundo, o Brasil é o pior em retorno à sua população.
Um dos principais motivos? A corrupção e todas as suas variantes.
REALIDADE
Brasil será o sexto país com o maior número de fugas para outros países, segundo pesquisa da consultoria especializada Henley & Partners. De acordo com o levantamento 800 pessoas com patrimônio de pelo menos R$1 milhão (cerca de US$184 mil) irão deixar o país.
Apesar do valor sugerir a denominação de “milionários”, o valor da quantia em reais representa, por exemplo, quase um sexto (5,4 menos) do valor efetivo de 1 milhão de dólares, por exemplo. Quem tem 1 milhão de reais no Brasil mal consegue comprar um pequeno apartamento de um ou dois quartos, por exemplo, em grandes cidades. São os chamados “remediados”.
O Brasil fica atrás apenas da China (15,2 mil pessoas), Reino Unido (9,5mil), Índia (4,3 mil), Coreia do Sul (1,2mil) e Rússia (mil). Em relação ao Brasil e a Índia o estudo sugere que o êxodo está relacionado a busca de uma melhor qualidade de vida, segurança, limpeza e acesso a serviços de saúde e educação de qualidade.
SÓ CRESCE
O número de ocorrências policiais envolvendo o tráfico de drogas (das mais variadas) só cresce em Santa Catarina, apesar de sermos considerados o Estado com um dos menores índices de crimes violentos do Brasil.
A polícia apreende drogas de todo tipo e recente, duas operações apreenderam drogas enviadas pelos Correios.
Poder aquisitivo e um “trabalho” que não exige qualificação, além da expansão de facções criminosas.
Estes são ingredientes presentes em todos os cenários.
MAIS ELEITORES
As novas regras eleitorais irão proporcionar disputas mais folgadas no pleito eleitoral de 2024 para Câmara de Vereadores.
Mas não será fácil.
Cada partido poderá lançar “mais um candidato”, além do número de vagas no Legislativo.
Jaraguá do Sul, por exemplo, são 11 vagas na Câmara.
Cada partido poderá lançar 12 candidatos.
Lembrando: 30% das vagas são destinadas às mulheres.
Jaraguá do Sul possui 126.113 eleitores que poderão votar em 2024, ou seja, mais votos com menos candidatos.
Se considerarmos uma abstenção (não comparece para votar) entre 20 e 25% (por conta das decepções com a política), teremos entre 94.584 a 100.890 dos chamados votos bons.
FAÇAM AS CONTAS
Aí começam os cálculos:
Entre 8.598 a 9.171 votos na legenda para “fazer” 1 vereador.
A taxa de sucesso ficará com quem estruturar as candidaturas.
Repetindo: as redes sociais farão a diferença.
A comunicação do candidato estará na palma da mão do eleitor.
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