O MEDO
Os motivos são inimagináveis, mas a “turma do Poder” em Brasília está temerosa com a manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para ocorrer no dia 25 de fevereiro na Avenida Paulista em São Paulo.
Temerosos pela defesa dos direitos constitucionais?
Mas desde quando defender a Carta Magna e sua aplicação causa medo?
Existe algum crime em defender os meus direitos de forma ordeira e pacífica?
Mas as temeridades são explicáveis:
- Quem tem medo do povo? Aquele que sabe que estando à frente de um governo, um órgão ou instituição, anda cometendo erros!
- Aquele que sabidamente infringe a Lei, ultrapassando todos os limites.
- Aquele que vem provocando a ira da população por atos e atitudes.
- Aquele, cujo poder lhe subiu à cabeça e vem cometendo atrocidades.
Tenham medo! Tudo isso está acontecendo!!
SUGERI
Num vídeo que gravei na última sexta-feira – para que não digam que só aponto problemas e não as soluções – sugeri que os insatisfeitos, os perseguidores e seu consórcio de imprensa, façam o seguinte:
- Convoquem uma manifestação para a defesa do que chamam de “Estado Democrático de Direito”, ou, caso prefiram: contra o fascismo que doentemente enxergam nas pessoas contrárias às barbaridades que andam acontecendo no Brasil.
Como é habitual, usem de coação na exigência de presenças.
Justificativa? Digam que “vocês são os certos, os corretos, os defensores do povo” e vamos medir o comparecimento da massa.
Duvido que tenham coragem de fazer o contraponto, encarar o desafio.
O Brasil não é o mesmo e o povo sabe diferenciar o que está acontecendo.
A CULPA
Quando digo que muitas coisas no Brasil são “risíveis” e qualquer coisa serve para justificativa, comprovo.
O Ministro da Justiça e Segurança Pública Ricardo Lewandowski, naquele momento de lucidez extrema, encontrou o culpado pela fuga do Presídio Federal de Segurança Máxima de Mossoró no Rio Grande do Norte, palco do primeiro acontecimento do gênero no Brasil e que envolveu integrantes do Comando Vermelho, considerados de altíssima periculosidade: o carnaval.
Segundo o Ministro, os festejos de Momo provocaram um “certo relaxamento” no sistema, o que teria facilitado todo trabalho dos bandidos em sair pelas luminárias.
Depois, o sistema de câmeras que “não estava funcionando bem”, apesar dos avisos e alertas feitos há algum tempo.
Ainda assim, a informação é de que algumas câmeras estavam funcionando, mas ninguém se deu conta de que as imagens que se via, salvo algum medicamento forte, não eram de fantasmas, mas dos bandidos em fuga.
Ah! O Brasil é imbatível...
AGORA VAI?
Se o brasil começa a trabalhar, após o carnaval, os expedientes estão normais?
Alguns estão preocupados com o seguinte tema: quando acontecerão os feriadões prolongados.
Alguém está pagando a conta.
INSEGURANÇA JURÍDICA
A FUNAI e seus puxadinhos estão questionando junto ao STF – Supremo Tribunal Federal, a Lei que estabeleceu o “marco temporal”.
Pedem a suspensão de todos os processos em tramitação e que tratem do assunto.
Claro que há “interesses inconfessáveis” por trás disso tudo.
Daí, a justificativa:
- Entendeu o motivo da fuga de investimentos com base na insegurança jurídica?
Mas se o brasileiro não consegue apontar ações do governo, conforme disse a pesquisa da empresa Paraná Pesquisas, como é que se discute “insegurança jurídica”?
Num país de analfabetos funcionais, acreditar em qualquer narrativa é mais cômodo.
Aliás, o “presimente” entende muito disso, a ponto de sugerir a necessidade da criação de “novas narrativas” ao narco-presidente, Nicolas Maduro.
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