FEZ O L?
Cada vez que o Governo Federal anuncia uma medida de provas cabais de que “o grosso está entrando”, o meu prazer é inenarrável.
Se for pecado, a conta será acertada com o “Homem lá de cima”.
O Ministro do Trabalho Luiz Marinho anunciou “o fim do saque aniversário do FGTS”, programa que foi criado no governo anterior.
A medida será implementada agora no mês de março.
No lugar, o trabalhador poderá optar por um “empréstimo consignado” na plataforma FGTS digital, ou seja, fará um empréstimo do próprio dinheiro.
Isso se a sua proposta for aprovada ao ser submetida aos órgãos negativadores.
O saque do FGTS só poderá ser feito com demissão sem justa causa e descontado o valor do empréstimo, caso tenha conseguido.
Não estranhem se, hora dessas, o governo confiscar tudo.
REAÇÃO
A convenção do MDB de Santa Catarina apresentou o momento em que vive o partido no Estado e provocou a reação do Deputado Antídio Lunelli.
Alguns queixosos reclamaram da falta de protagonismo da sigla.
Outros choraram as pitangas porque o partido está em segundo plano no governo Jorginho Melo.
Lunelli enviou uma mensagem aos emedebistas e “não foi qualquer mensagem”.
Leiam:
Prezados emedebistas:
Tivemos nossa convenção, um evento que mais uma vez mostrou nossa força. Desejo sucesso ao nosso presidente, Carlos Chiodini, que tem já nesse ano dois grandes desafios: vencer a eleição em Itajaí e garantir que o MDB continue sendo a maior força política nos municípios catarinenses. Vamos trabalhar juntos por toda Santa Catarina levando nosso 15 e ajudando a eleger gente comprometida com o futuro do nosso Estado!
Já com calma e depois de analisar os discursos, gostaria de propor a vocês uma reflexão. Algumas importantes lideranças do MDB defenderam que nosso partido não pode se contentar em ser coadjuvante, que precisa ser alternativa em 2026, ano de eleição estadual. Outros lembraram a coragem que nosso líder Luiz Henrique teve em 2002 quando renunciou à Prefeitura de Joinville para se candidatar ao governo do Estado em uma eleição na qual Amin era o favorito incontestável. Mas o MDB surpreendeu e virou o jogo vencendo aquele pleito e construindo depois uma importante história de contribuição para com Santa Catarina.
Concordo com todas essas falas, entretanto – como somos o Movimento Democrático Brasileiro - me sinto à vontade para expressar que vejo contradição nesses discursos. Quem olhar para o passado recente – 2022 – também verá.
Tivemos a chance de levar o 15 para urna, tivemos a chance de apresentar aos catarinenses um projeto novo, um projeto de gestão e respeito ao dinheiro público, tivemos a chance de voltar a acender a chama do MDB e motivar nossos filiados. Mas, lamentavelmente, enfrentei diversos golpes nesse processo. Nem mesmo a nossa prévia foi respeitada e a mesa foi virada e desvirada diversas vezes para garantir que os interesses de uma parcela do partido fossem atendidos. A urna mostrou para todos nós que essa opção foi um grande erro. E esse erro custará a todos.
Para mim, tudo isso é página virada. Não guardo mágoa nem sentimento de revanchismo. Mas não ficarei calado ao ver aqueles que defenderam justamente a invisibilidade do MDB em 2022 agora nos cobrem protagonismo. Acredito sim que nosso partido tem todo potencial para voltar a governar Santa Catarina, mas isso vai exigir trabalho e resultado antes. Contem comigo para isso!
Fraternal abraço
Antídio Lunelli
NA CAMPANHA
Para quem sonha com eleições limpas para 2024, a recomendação é de que “tire o cavalo da chuva”.
Ainda que “dentro das limitações impostas pela Justiça Eleitoral”, a baixaria correrá frouxa.
A internet poderá trazer problemas para os mais afoitos, mas não deixará de ser uma ferramenta importante no pleito – desde que usada com sabedoria e conhecimento de causa.
Um dos temas que deverá fazer parte da campanha, principalmente, na região da AMVALI (Guaramirim, Corupá, Schroeder e Massaranduba) é a Operação Mensageiro do GAECO, o que resultou em prisões dos respectivos prefeitos dos municípios citados acima.
Outro detalhe: já se conta o tempo para as chamadas “conversas de apoio, coligações e etc.”.
Lembrando que a Lei só permite coligação nas chapas majoritárias.
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