NEM TUDO SÃO FLORES
Quem pensa que todos os caminhos já estão decididos na política de 2022, engana-se!
Em todos os níveis (nacional, estadual e local) existem arestas que precisam ser aparadas e a missão não é das mais fáceis.
Há interesses inconfessáveis por trás dos panos de fundos que tentam criar como sendo “o trajeto perfeito”.
Fulano que não gosta de beltrano e odeia cicrano.
O jogo do poder não é para os fracos.
Há segredos que se revelados causariam ojeriza.
ZÉ TROVÃO
O caminhoneiro Zé Trovão – que agora está andando de tornozeleira e proibido de dar entrevistas, usar redes sociais e etc. – está sendo sondado pelo Senador Jorginho Melo (dono do PL em Santa Catarina) para ser candidato ao Senado.
Jorginho sonhava com a filiação de Luciano Hang, mas como escrevi na semana passada, o ato não vai acontecer.
Apesar da defesa ferrenha de Jorginho – quando Hang compareceu à CPI do circo – o empresário não gosta da ideia de um atrelamento.
Há fortes resistências ao nome de Jorginho no Estado.
MDB SILENCIOSO
O partido continua parecendo “passarinho trocando de penas”, ou seja, não dá um pio.
Pelo menos publicamente – os bastidores nunca se revelam com certeza absoluta – não vem se manifestando sobre as eleições de 2022.
Dá a impressão que velhos caciques e deputados da bancada da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, aguardam uma definição do Governador Carlos Moisés.
Sem partido (mas já convidado por vários – até pelo próprio MDB), o governador tende a se filiar numa sigla de menor expressão e deve arrastar muitos postulantes à AL, além de ter o apoio de vários prefeitos – todos integrantes do movimento “Fica Moisés” e que congrega os mais diferentes partidos.
Dinheiro em caixa, livre dos processos de impeachment e com 100% de diferença no seu modo de governar dos anos iniciais.
FUNDÃO ELEITORAL
Falei em vídeos nas redes sociais sobre a aprovação do fundão.
Tenho absoluta certeza que será um tempero a mais para perder votos.
Se reeleição já é algo difícil por conta do desgaste natural de um mandato, a concordância com “o assalto” ao bolso dos brasileiros vai cobrar o preço.
As redes sociais estão explorando o fato e será munição em 2022.
Se de um lado teremos muitos eleitores falando contra – por outro, faltam nomes expressivos como candidatos.
Até poderá acontecer o famoso “já que não tem vai tu mesmo”, mas o preço a pagar será alto.
Alguns milhares de votos foram perdidos.
Comentários: