NÃO SERÁ
A data do dia 22 de novembro – dada como certa para a filiação do Presidente Jair Bolsonaro – foi cancelada.
A suspensão deu munição aos adversários e colocou mentes criativas e maldosas no cenário.
O que pouca gente sabe são as condicionantes para a filiação. Uma delas é a indicação de candidatos nos Estados.
Por exemplo:
Em São Paulo, o candidato do PL é apoiado por João Dória, governador do Estado e adversário de Bolsonaro.
No Piauí, o candidato do PL é apoiado pelo governador Wellington Dias do PT.
O PL tem que se mexer!
NÃO É SÓ ISSO
Além de “ajeitar” candidaturas aliadas, o outro problema são candidatos amigos ou que tenham as mesmas bandeiras.
Exemplos?
Jorginho Melo do PL é aliado de Bolsonaro no Senado.
João Rodrigues – do PSD e prefeito de Chapecó – é defensor ferrenho de Bolsonaro e já fez manifestações fervorosas publicamente.
Antidio Lunelli - do MDB - tem defesas semelhantes de ações do Presidente.
Ou seja: se assumir simpatia para uma candidatura, a lógica diz que perderá das demais.
DIANTE DISSO
As possibilidades da filiação de Bolsonaro no PP ou PTB, continuam abertas.
Tudo dependerá do quanto o PL conseguirá mexer em candidaturas e quais Estados são fundamentais para Bolsonaro na eleição de 2022.
Sabe-se que precisa de uma consolidação maior no Nordeste e não pode perder o espaço conquistado no Sul, notadamente, Santa Catarina.
Mais: convencer eleitores de partidos aliados.
Só lembrando: a representatividade do PL em termos de prefeituras – no mínimo – é pífia.
Todos sabemos que tudo começa nos municípios.
A comunicação terá papel fundamental.
NO ESTADO
A decisão do Governador de se filiar em algum partido – seja qual for – também terá peso nas eleições de 2022.
Há promessas e mais promessas de prefeitos, vices, vereadores e lideranças políticas de acompanharem a filiação de Moisés.
O chefe do Executivo vem trabalhando intensamente e de olho na reeleição.
Resta saber qual será o seu partido.
RENOVAÇÃO
Há um grande temor por parte dos candidatos à reeleição.
O sentimento de renovação está muito presente no eleitorado.
Mais: as redes sociais terão grande influência, além da internet em si.
Isso é preocupante!
Faz tempo que a internet deixou de ser terra de ninguém e quem cometer crimes, certamente será responsabilizado.
No entanto e como diz aquele velho ditado:
“Quem fala a verdade não merece castigo”.
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