LEIS MAIS DURAS
As novas regras estabelecendo limites para as eleições de 2022 já estão valendo desde dezembro.
A produção e compartilhamento de informações sabidamente inverídicas sobre partidos, candidatos e o próprio processo eleitoral terão “tratamento especial”.
Tais condutas sempre foram vedadas! A diferença de agora será responsabilização penal mais severa para quem espalhar a desinformação.
Quem produzir, divulgar ou vender vídeos inverídicos, a pena será acrescida de um terço se a conduta for praticada por emissoras de rádio, televisão ou redes sociais.
PENA MAIOR
Quem contratar terceiros para emitir mensagens ou comentários que ofendam a honra ou desabone a imagem de candidatos, partido ou coligação, a gravidade aumenta: pena de dois a quatro anos de prisão e multa de R$ 15 mil a R$ 50 mil reais.
Disparos de em massa via aplicativos com fins eleitorais, também terá regras: o impulsionamento só poderá acontecer por empresas previamente cadastradas no Tribunal Superior Eleitoral.
SHOWMÍCIO
Também continua vedada a realização, seja de forma presencial ou via transmissão na internet com objetivo de promover candidato ou partido, porém, está permitida a realização de show e eventos com o objetivo de arrecadar recursos de campanha, desde que não haja pedido de votos.
Não é crível que mesmo tendo “fundo partidário e fundão eleitoral”, os candidatos ainda queiram arrecadar recursos.
Não deveria custear toda a campanha?
Segundo dizem, a grana fica mesmo para o protetorado do alto escalão de cada partido.
DÁRIO, VAI
Pela movimentação dos bastidores, o Senador Dário Berger vai mesmo sair do MDB.
Inclusive, o famoso “toma lá – dá cá” já foi iniciado: Dário nomeou o o presidente dos socialistas em Florianópolis, Homero Gomes, como ajudante parlamentar sênior, para o seu escritório de apoio na capital. O vice-presidente estadual dos pessebistas, Juliano Campos, pré-candidato a deputado estadual, também é assessor de Dário.
O senador deverá fazer um périplo pelo Estado em visita a prefeitos, vices e outras lideranças fiéis a ele.
Quer saber quem vai junto para o PSB, inclusive, da turma do MDB.
Dário quer ampliar as fissuras já existentes no partido.
DIFÍCIL
Se unido, a parada da disputa ao governo do Estado já é dura para o MDB, imaginem rachado em várias alas?
Desde a última eleição no Estado – quando Mauro Mariani ficou na rabeira e exatamente pelo racha emedebista – o partido não se aprumou.
Falta liderança que consiga unir a sigla em torno de um único objetivo – papel desempenhado com maestria por Luiz Henrique da Silveira.
Com a morte de LHS, as alas surgiram.
Cada um buscou se “adonar”do partido.
Resultado? Deu no que deu...
O partido é grande, mas vem enfraquecendo a ponto de ter que “se juntar” para não ficar de fora.
Aquele papo de “ser protagonista” foi só conversa pra boi dormir.
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