GASOLINA NO FOGO
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, deu prazo de 24 horas para que o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, faça o aditamento da petição na qual pede a anulação de votos das eleições.
Mais cedo, o PL entrou com representação no Tribunal para anular votos de alguns modelos de urnas eletrônicas nas eleições do último dia 30 de outubro, data do segundo turno.

O presidente do TSE, desse modo, agora quer determinar qual denúncia ou questionamento deve ser apresentado à Justiça, certamente apostando que em 24 horas, como impõe, o partido dificilmente conseguiria atender a determinação.
NÃO VÃO
O Comandante-Geral da Polícia Militar de Santa Catarina, Coronel Marcelo Pontes, informou ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes, nesta segunda-feira (21) - que não comparecerá à reunião no tribunal marcada para quarta-feira (23).
Comandante da PM do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, também não comparecerá à reunião convocada pelo Tribunal Superior Eleitoral e outros devem seguir o mesmo caminho.
O ofício do Comandante da PM de Santa Catarina foi curto e grosso diz o seguinte
"Cumprimentando-o respeitosamente, em atenção ao Ofício GAB-PRES n° 6457/2022, por meio do qual V. Ex. convida para reunião presencial, agendada para o dia 23 de novembro de 2023, às 10h, trago pelo presente expediente a informação da impossibilidade de comparecimento em razão de compromissos institucionais já assumidos por este Comandante-Geral para essa data.
ACONSELHADO
O Comandante-Geral da PMSC seguiu orientação do Conselho Estratégico de Coronéis, composto por todos os oficiais da última patente da PM da ativa e da reserva da Polícia Militar, que orientou a não comparecer na reunião.
Como dizem os mais sábios e precavidos:
- Aí tem coisa que não sabemos!
É UM RECADO?
Podem apostar que é!
Não se toma decisão desse tipo “do nada” e tal orientação, salvo melhor entendimento, já chegou em todos os Comandos Estaduais da Polícia Militar.
Está claro que o Ministro Alexandre de Moraes está extrapolando as suas atribuições funcionais, ou seja, achando que “manda demais”e ferindo de morte a independência dos Poderes, sem falar na autonomia dos Estados.
Vale relembrar que o Ministério da Defesa – leia-se: Exército, Marinha e Aeronáutica – já afirmaram em nota que a manifestação do povo brasileiro é legítima e garantida pela Constituição Federal.
FALANDO EM RECADO
Alguns não entenderam e outros fingiram não entender, mas a nota oficial divulgada pelas Forças Armadas, também possui um alerta claríssimo ao Legislativo (Câmara dos Deputados e Senado) quando afirma que “os representantes do povo”, ou seja, os conduzidos através do voto, devem tomar providências para estancar os abusos e os crimes cometidos reiteradamente no âmbito do Poder Judiciário e sua mais alta corte.
Vamos fazer aqui uma cronologia de fatos e quem sabe, iluminar as mentes de alguns:
1 – Impossibilidade de checagem das urnas eletrônicas pela falta do Código Fonte
2 – Ministério da Defesa comunica o fato ao TSE e pede a criação imediata de comissão de investigação
3 – Pipocam denúncias Brasil afora sobre fraudes nas eleições
4 – TSE se finge de morto e não entrega Códigos Fontes
5 – Iniciam as manifestações pelo Brasil e com confrontos com a PRF
6 – Manifestantes vão para a frente dos quartéis
7 – Forças Armadas alertam Câmara e Senado de suas funções em defesa do povo, sem que nada aconteça
8 – Forças Armadas acolhem manifestações como legítimas
9 – Comandantes da Polícia Militar nos Estados iniciam processo de recusa para reunião com o Ministro Alexandre de Moraes.
10 – Vaza áudio de Ministro do TCU alertando sobre intensa movimentação nas casernas.
11 – Aumentam as paralisações
12 – Portos do Brasil estão sem movimentação de carga e descarga
Qual parte você ainda não entendeu?
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