CHAMAMOS DE AMOR?
Não sei se chamo de amor, muito amor ou desamor.
Talvez, mas só talvez para os fanáticos – foi um pequeno engano.
Vejam que notícia alvissareira:
O governo federal acionou a justiça no dia de ontem contra a greve dos servidores do INSS e anunciou que cortará o ponto dos grevistas.
A ação judicial contra a greve foi protocolada pela Advocacia Geral da união no Superior tribunal de Justiça com o argumento de que os servidores do INSS não podem interromper a prestação de um serviço que é essencial à sociedade.
A paralisação foi iniciada no último dia 10 e afeta 400 agências em 23 estados e no distrito federal.
A preocupação do governo não é com quem está sem o atendimento, mas com a força tarefa que deve trabalhar no corte dos benefícios.
Pessoas que estão aguardando alguma perícia, atendimento presencial, um documento, análise de um requerimento do INSS?
F... se explodam!
A diretora da Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Viviane Peres, o objetivo da greve é “causar impacto mesmo, pressionar o governo a atender o mais rápido possível, a reivindicação dos servidores”.
O povo não passa de mero detalhe.
ASSÉDIO ELEITORAL
Já estão chegando as primeiras denúncias de assédio eleitoral.
Não bastasse o descontentamento, a decepção, servidores públicos estão denunciando que “superiores hierárquicos” estão fazendo “checagem” nas redes sociais de possíveis adversários para “investigar” quem são os “curtidores (as)” de postagens.
Mais do que isso!
Sugerem “na maior cara de pau” que a pessoa não se manifeste “porque será melhor, não pega bem, deve lembrar quem deu o cargo” e etc.
Isso se chama “assédio eleitoral” e se trata de crime, podendo responder quem pratica e quem manda praticar ou é beneficiado.
Pelo visto, o temor de perder a boquinha é grande e chegou ao ponto de ameaças veladas.
Quem passar pelo constrangimento deve denunciar o caso ao Ministério Público do Trabalho ou à Justiça Eleitoral.
O desespero é típico de quem anda inseguro sobre o pleito.
RECUSAS
Não vou citar o partido para não “ferir suscetibilidades” e nem desmerecer quem quer que seja, mas alguns fatos já chamam a atenção.
Por exemplo:
- A tentativa de um partido em emplacar uma candidatura de vice na chapa majoritária e a oferta foi recusada.
- Outro partido oferecer a vaga de vice, o que também foi recusada.
- Candidatos de partido coligado que não fará campanha para a chapa majoritária
- Candidato que está em busca, apenas do seu voto para o Legislativo. O resto que se exploda.
São os bastidores da campanha que está só começando.
OUTRA PERGUNTA
O eleitorado vota no partido ou na pessoa?
Na minha opinião, a situação de uma eleição municipal é diferenciada.
Os candidatos (na chapa majoritária ou Legislativo) estão muito mais perto, oportunizando o famoso “olho no olho”.
A eleição municipalizada permite mais acessos a informações e até mesmo o conhecimento da própria pessoa postulante.
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