BASTOU ALMOÇO COM PROMESSAS?
Quem acompanhou toda pirotecnia do STF em relação às tais emendas Pix e as manifestações/decisões do Ministro Flavio Dino, até achou que haveria mudanças.
Falta transparência, retidão nas destinações, quem vai fazer o que (se é que vai) e mais uma serie de blá – blá – blá.
Reação do Congresso!
Mexeram (ainda que indiretamente) no bolso dos políticos.
Aí deu um problemão e todos se mexeram.
Nos fundos do palco estava Lula: louco para meter a mão no dinheiro das emendas, distribuir conforme interesse e com as bençãos do STF, devidamente alinhado.
Ameaças nas hostes do Supremo (carreira, corte de orçamento, mandato, impeachment e etc.) e deram um jeito de “relativizar” tudo, tipo: não falta tanta transparência, são obras importantes para os senadores e deputados, veja bem...
REGABOFE
O pior de tudo é ver a “aceitação como se fosse algo normal para ajeitar, preservar, a harmonia entre Poderes”, o que é uma mentira.
O STF foi acuado e voltou atrás.
Bastou um regabofe e pela expressão dos convivas, o clima estava ótimo.
Não me arrisco (sob pena de errar) sobre “o tempo de envelhecimento e que tipo de carvalho, o whiski presente e servido, aguardou por ocasião tão importante”.
A Lei vale, mas só até onde vai o interesse de cada um ou de todos por similaridade.
Era ilegal ou não cumpria o propósito, mas só até a primeira dose.
REONERAÇÃO
Vamos começar pelo verbo “onerar”.
Significa: impor(-se), sujeitar(-se) a ônus, obrigação ou gastos (mais) pesados.
Ou seja: reonerar significa “voltar a despesa, o gasto”.
O Senado aprovou a reoneração da folha de pagamento na contribuição previdenciária:
5% em 2025
10% em 2026
20% em 2027
Municípios com 156 mil habitantes entram na conta, ou seja, menos dinheiro para as necessidades básicas.
Em 17 setores produtivos da economia atingidos, as consequências:
- Trabalhadores custarão mais caro para o empregador
- Desemprego à vista por demissões
- Produtos mais caros, mas o povo não terá dinheiro para comprar.
Prestem atenção nos setores:
- confecção e vestuário;
- calçados;
- construção civil;
- call center;
- comunicação;
- construção e obras de infraestrutura;
- couro;
- fabricação de veículos e carroçarias;
- máquinas e equipamentos;
- proteína animal;
- têxtil;
- tecnologia da informação (TI);
- tecnologia da informação e comunicação (TIC);
- projeto de circuitos integrados;
- transporte metroferroviário de passageiros;
- transporte rodoviário coletivo; e
- transporte rodoviário de cargas.
A lista acima entra nas novas regras e alguém terá que pagar a conta.
Uma chance para acertar quem vai quitar a despesa.
PRIMEIRA SEMANA
A campanha eleitoral de 2024 – vivendo a primeira semana – ainda está muito morna, sem aquele entusiasmo de outros tempos.
Talvez, a culpa seja dos próprios políticos ou da política, decepcionante sob todos os aspectos.
Talvez, as candidaturas não empolguem o eleitorado, pelo menos por enquanto.
Algumas candidaturas foram registradas, apenas para cumprir tabela.
Olhando bem, o cidadão deve pensar:
- Mas o que essa pessoa entende?
Ele próprio vai responder:
- Nada!
Sigamos...
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