SOBRE POLÍTICA
A política consegue produzir muitas coisas boas em benefício da população, mas também é capaz de fazer brotar o que há de pior.
Quero fazer esta reflexão para que todos entendam com clareza a abordagem que faço sobre ações na política.
Na campanha eleitoral de 2022 houve a promessa de protagonismo ao MST.
O que aconteceu?
O Movimento sem Terra passou a promover invasões Brasil afora – porque receberam um estímulo, uma espécie de consentimento, permissão ou na pior das hipóteses de que: não seriam incomodados pelo cometimento dos crimes.
Vejam que a reação contra as invasões não foi de quem deveria “fazer cumprir a Lei”, mas dos donos das propriedades invadidas que sabem que a Lei existe, embora venha sendo ignorada.
O Estado do Rio Grande do Norte vem sendo assolado, destruído pela facção criminosa que é dominante e chamada de Sindicato do Crime.
A internet está cheia de vídeos que mostram o resultado das ações dos bandidos (depredação do patrimônio público com queima de medicamentos, incêndios em garagens de prefeituras, delegacias crivadas de balas e por aí afora), mas há algo que chama a atenção em 99% dos vídeos:
- As denúncias são de que os ataques estão ocorrendo porque houve “descumprimento de uma promessa para os bandidos, um desacordo”.
Quem faz acordo com facção criminosa?
A conquista de votos passa por acertos com a marginalidade?
Que espécie de política (e de político) estamos vendo surgir no nosso país?
No meu entendimento “quem faz acordo com bandido, também é bandido”.
Preciso ir além:
Como é possível que um Ministro da Justiça adentre um local dominado por narcotraficantes, armados até os dentes – onde a polícia só entra com veículo blindado e sob rajadas de balas – sem nenhuma escolta e como se estivesse visitando velhos amigos?
Nas favelas do Rio de Janeiro só se entra com permissão dos bandidos!
Ao que sabemos, o Ministro Flávio Dino não foi fazer recadastramento de fuzis na posse dos narcotraficantes!
Qual foi o resultado? Uma onda de ataques no Rio de Janeiro e que agora, não se limita ao perímetro dominado pelos bandidos, mas se estendeu para ruas mais centrais e com ordens para fechamento de estabelecimentos comerciais.
Inverteu-se a ordem e pelo visto é o bandido quem manda.
Este é o resultado de uma política que permite “roubar um celular para tomar uma cervejinha, prega a proteção do que chamam de vítimas da sociedade, descriminaliza as drogas, ou seja, dá passe livre para toda a situação que estamos vivendo e numa curva de crescimento no Brasil, lamentavelmente”.
Anotem:
Quando não se faz a política voltada para o bem, o mal toma conta porque houve permissão dos políticos.
EM SANTA CATARINA
Depois de muitos convites e recusas, o governador Jorginho Melo (PL) terá que apelar para a vice-governadora Delegada Marilisa Boehm de Lima, a assunção da futura e recriada Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina.
Marilisa – que já entrevistei inúmeras vezes e desde os tempos em que era Delegada de Polícia em Joinville – é pessoa de fácil trato, muito cordata.
Não terá dificuldades de relacionamento, mas precisará de um exercício e tanto para “apaziguar” aos Policiais Penais que perderão o status de secretaria.
Sem falar nas nomeações por interesses políticos rasteiros e sem nenhum critério técnico.
Há ainda "um caminhão" de denúncias que devem ser apuradas.
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