Em meio a diversos protestos que ocorrem na Venezuela após o ditador Nicolás Maduro impor ‘vitória’ nas eleições do País, manifestantes derrubaram uma estátua em homenagem ao antecessor de Maduro, Hugo Chávez, na avenida Shema Saher de Coro, no estado de Falcón.
Também houve ‘panelaços’ na região de Caracas, capital da Venezuela. Há uma série de conflitos da população venezuelana que não concordam com o resultado das eleições.
Veja abaixo vídeos dos protestos:
Oposicionistas destacam fraude nas eleições, e destacam diversas pesquisas que previam vitória de Edmundo González com votação entre 58% e 62% do total de votos.
Apuração paralela da oposição indica sua vitória com cerca de 70% dos votos.
Países contra a reeleição de Maduro
Líderes mundiais declararam que não vão reconhecer a ‘vitória’ do ditador. Na América do Sul, Chile e Argentina declararam que não vão reconhecer o resultado das eleições, sob desconfiança de fraude. Países europeus também não reconhecem.
O presidente do Uruguai, Luís Lacalle Pou, levantou desconfiança sobre o processo.
“Era um segredo aberto. Eles iam ‘ganhar’ sem prejuízo dos resultados reais. O processo até ao dia da eleição e da contagem foi claramente falho”, declarou o uruguaio.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Espanha, José Manuel Albares, cobrou transparência na contagem de votos, “Queremos total transparência e por isso pedimos a publicação da ata tabela por tabela”.
Presidente da Argentina, Javier Milei, se posiona contra o ato de Maduro.
“A Argentina não vai reconhecer outra fraude e espera que desta vez as Forças Armadas defendam a democracia e a vontade popular. A liberdade avança na América Latina”, disse o argentino.
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, expressou “grave preocupação” com o resultado eleitoral anunciado na Venezuela.
“Agora que a votação foi concluída, é de vital importância que cada voto seja contado de forma justa e transparente. Pedimos às autoridades eleitorais que publiquem a contagem detalhada dos votos (atas) para garantir a transparência e prestação de contas”, afirmou.
O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, pediu que a Venezuela garanta “total transparência no processo eleitoral, incluindo a apuração detalhada dos votos e o acesso às atas de votação”.
O chanceler da Itália, Antonio Tajani destacou que tem “muitas dúvidas sobre o desenvolvimento regular das eleições na Venezuela”.
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