Ferdinando Gregório - Diretor de assuntos legislativos da APPS
Os Policiais Penais e Agentes de Segurança socioeducativos de Santa Catarina, após assembleia online realizada no dia de ontem e por questionário respondido via internet, aprovaram o estado de greve da categoria.
Foram computados 821 votos e assim distribuídos:
811 votos pelo estado de greve
10 votos contrários.
O passo seguinte será oficiar ao governo do Estado sobre a decisão da categoria. e a contagem de 30 dias para a manifestação do Governador Jorginho Melo (PL).
Uma nova assembleia, mas presencial, está marcada para o dia 22 de fevereiro (a princípio) para definir - na falta de resposta do governo - pelo início da greve.
Conforme dito em assembleia, a entidade busca:
- Recomposição salarial
- Reestruturação na carreira
Até lá, Policiais Penais e Agentes de Segurança Socioeducativos farão o que chamam de "Operação Legalidade", ou seja, nada de execução de extras, como por exemplo: conduzir presos para audiências, procedimentos médicos e etc.
Não deixarão de cumprir tais procedimentos, desde que seja dentro do horário de expediente de cada um.
O Diretor de assuntos legislativos da APPS - Asssociação de Policiais Penais e Agentes de Segurança Socioeducativos Ferdinando Gregório, desmentiu a informação que circula sobre uma possível agenda com o governador e que uma reunião teria sido marcada.
Gregório, afirmou que:
- "Ninguem fez contato conosco e não há nenhuma reunião agendada com o governador ou representante".
O sistema que já apresenta deficiências por falta de efetivo, poderá entrar em colapso, caso não haja movimentação por parte do governo para estancar a possibilidade de greve.
O governador disse que "sua equipe está estudando, verificando números e que dará um aumento para todos os servidores do Estado, mas não falou em percentuais".
Nos bastidores, os boatos dão conta de números diferentes"ora falam em 10%, ora em 15%.
Comentários: