Militantes do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) invadiram, no sábado 21, o supermercado Fort Atacadista, em Canoas (RS), para exigir cestas básicas e perus.
Batizado de Ato Nacional Natal Sem Fome, o protesto ocorre em diversas redes de supermercados em todo o Brasil. Além do Fort Atacadista de Canoas, grupos de esquerda invadiram filiais do Carrefour, do Pão de Açucar, do Grupo Mateus, entre outras lojas.
Vereador repudia protesto da esquerda em Canoas
Jessé Sangalli (PL), vereador de Porto Alegre (RS), afirma que a esquerda, “em vez de trabalhar, atrapalha os empreendedores de Canoas”.
“Esse pessoal [MLB] dizia que estava preocupado com a fome quando votaram [sic] no Lula e, ao invés de cobrar o governo federal, vão [sic] lá e atrapalham [sic] o empreendimento que gera emprego”, disse o vereador. “É um absurdo o que a esquerda faz aqui em Canoas.”
Em nota, o Grupo Pereira, que administra o atacado em Canoas, afirma que a empresa está realizando uma série de doações e uma série de ações sociais no Estado.
O Fort também doou cerca de R$ 1 milhão aos afetados pelas enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul. Além disso, o supermercado se recupera dos prejuízos causados pelas inundações.
A desculpa
Lojas do grupo Carrefour foram ocupadas em várias cidades do país.
Há registros nas redes sociais de grupos em lojas de São Paulo, Alagoas, Pará, Sergipe, Rio Grande do Norte, Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Goiás, Ceará, Santa Catarina e no Distrito Federal. Segundo os organizadores, a escolha se deve a ocorrência de casos em estabelecimentos da rede, como a morte de João Alberto Silveira Freitas, espancado por seguranças no estacionamento de uma unidade do Carrefour em Porto Alegre, em 2020.
No Rio Grande do Norte
Nas redes sociais, o MLB divulgou um vídeo sobre o “Ato Nacional Natal Sem Fome” e fala que o Movimento “ocupa rede Pão de Açúcar em Natal”, RN
O MLB tem acumulado uma série de ações ilegais no Estado. Além de invasões a supermercados, o grupo também invadiu um terreno privado em Natal este ano e só saiu após ordem judicial e acordo com o poder público.
No momento, o Midway já estava aberto e com fluxo de clientes no local. A movimentação dos manifestantes chamou atenção das pessoas.
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