s autoridades paraguaias realizaram uma operação de segurança na Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Brasil, que resultou na transferência de 17 detentos para outras unidades prisionais do país.
Entre eles, 11 são integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e seis pertencem ao Clã Rotela, outra facção criminosa com forte atuação na fronteira.
As autoridades se depararam com um cenário de regalias e poder paralelo dentro do presídio, com a apreensão de drogas, armas, bebidas alcoólicas e até uma plantação de maconha dentro da unidade.
Durante a operação, agentes penitenciários e policiais encontraram uma série de objetos ilegais em posse dos detentos.
Itens apreendidos com o PCC:
• Arma artesanal (espingarda calibre 12)
• Facas e armas brancas
• Plantação de maconha em vaso
• Oito alto-falantes (estilo JBL)
• Celulares e carregadores
• Oito codificadores de TV
• Bebidas alcoólicas (garrafas de uísque e cervejas de diversas marcas)
• Porções de cocaína e maconha
Itens apreendidos com o Clã Rotela:
• Munições calibres .45 e 9mm
• Aproximadamente 18 celulares
• Chips de celular
• Facas e espadas artesanais
Segundo o comissário Victorino Espinoza, chefe de Prevenção e Segurança Cidadã da região de Amambay, a ação faz parte de um esforço conjunto entre o Ministério da Justiça e a Polícia Nacional para reforçar a segurança e o controle dentro dos presídios paraguaios.
Histórico
A penitenciária de Pedro Juan Caballero tem um histórico de fugas em larga escala, sendo o caso mais emblemático o de 19 de janeiro de 2020, quando 79 presos, a maioria ligada ao PCC, escaparam através de um túnel cavado dentro da unidade.
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