Deu em nada no Tribunal de Contas da União (TCU) o esquema de financiamento do BNDES de obras em países de governos aliados do atual presidente Lula (PT), como Cuba e Venezuela. Ou não seria o suposto “crime perfeito” de que se falou na ocasião.
O valor bilionário era pago em reais no Brasil – sem licitação – a empresas como Odebrecht, a mais beneficiada, driblando a exigência legal de autorização do Senado para financiar governos estrangeiros, como o Porto de Mariel em Cuba (foto principal)
A conclusão que avalizou o esquema, isentando-o de irregularidades, foi do ministro do TCU Jorge Oliveira, nomeado por Jair Bolsonaro.
Na prática, era oferecido o financiamento ao país aliado sob a condição de a obra ser executada por empreiteira indicada pelo governo do Brasil.
Foi assim que o Brasil bancou o porto de Mariel, em Cuba, rodovias na Venezuela, aeroportos na África, hidrelétricas na América Central etc.
Cada acordo entre o Brasil (via BNDES) e esses países era “secreto” e blindava as obras da fiscalização do TCU e do Ministério Público Federal, órgãos de controle que não têm a prerrogativa de investigar outros países.
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