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Sexta-feira, 18 de Abril de 2025

Notícias/Justiça

STF define novas medidas para controlar operações policiais no RJ

Decisões incluem operações durante o dia, presença de ambulâncias e prazos para câmeras nas viaturas

STF define novas medidas para controlar operações policiais no RJ
Foto PMRJ/Facebook
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O Supremo Tribunal Federal (STF) homologou medidas adotadas para restringir as operações realizadas pela Polícia Militar do Rio de Janeiro.

O STF retomou o julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 635, conhecida como a ADPF das Favelas.

A Corte determinou que sejam adotados complementos, como um plano para retomar as áreas ocupadas por organizações criminosas.

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Os 11 ministros chegaram a um consenso da ação que foi protocolada em 2019 pelo PSB.

O Tribunal determinou que a Polícia Federal abra duas investigações: uma sobre grupos criminosos com atuação interestadual e internacional, e outra sobre a relação de milícias e narcotráfico com agentes públicos e políticos no estado. A PF deverá formar uma equipe exclusiva para investigar esses grupos, podendo trabalhar em parceria com as polícias locais.

Órgãos como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a Receita Federal e a Secretaria da Fazenda do Rio devem priorizar essas investigações, conforme orientação do STF.

A Corte também mandou que o estado e os municípios do RJ elaborem um plano para reocupar áreas dominadas por organizações criminosas, garantindo a presença do poder público com serviços e políticas voltadas à juventude.

Em relação às operações policiais, o STF determinou que elas só ocorram durante o dia e com ambulâncias, sempre que houver risco de conflito. O Ministério Público estadual deve ser informado imediatamente sobre mortes durante as operações.

O prazo para implantação de câmeras nas viaturas da Polícia Militar e Civil foi ampliado de 120 para 180 dias, e o governo do Rio também tem 180 dias para criar um programa de saúde mental para os profissionais de segurança pública.

O cumprimento dessas determinações será monitorado por um grupo de trabalho coordenado pelo CNMP, que publicará relatórios semestrais de transparência sobre o controle da atividade policial.

FONTE/CRÉDITOS: DP
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