A Nicarágua, do ditador esquerdista Daniel Ortega, expulsou o embaixador brasileiro Breno Souza da Costa do país, segundo veículos de imprensa local.
A relação entre Brasil e Nicarágua se desgastou desde que Lula resolveu interceder contra a prisão de bispos da Igreja Católica pelo regime ditatorial.
A gota d’água, informa a imprensa, foi a ausência do embaixador em uma cerimônia para celebrar o aniversário da Revolução Sandinista, em 19 de julho.
O Itamaraty ainda não confirmou a expulsão do diplomata.
O Partido dos Trabalhadores (PT), agremiação de Lula, é aliado histórico do ditador. O PT inclusive divulgou nota celebrando a eleição de Ortega em 2021, mas o material acabou retirado do ar.
Brasil foi mais ameno
O governo Lula (PT) fez mais uma camaradagem ao amigo ditador Daniel Ortega, que havia expulsado o embaixador do Brasil em Manágua. De acordo com fontes diplomáticas, o governo brasileiro fez chegar ao governo da Nicarágua o pedido de retirar a embaixadora do Brasil antes de sua expulsão ser oficializada pelo Ministério das Relações Exteriores. Ainda na madrugada de quarta (7) para quinta (8), Fulvia Matus minimizou a humilhação da expulsão abandonando Brasília.
A expulsão da embaixadora é praxe nas relações diplomáticas, baseadas no princípio da reciprocidade, algo como “trato você como você me trata”.
Não é correspondida a devoção de Lula a tiranos esquerdistas como Ortega, como mostra a expulsão do embaixador Breno Souza da Costa.
Na Venezuela, Maduro lançou dúvidas sobre a lisura da eleição de Lula. Ainda assim, o petista manteve fidelidade quase canina ao amigo tirano.
O embaixador brasileiro foi expulso por não haver atendido ao convite, que na ditadura é intimação, para evento de interesse do ditador Ortega.
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