Apesar da gravidade do desastre que matou 62 pessoas e do impressionante histórico de acidentes do ATR-72, de fabricação franco-italiana, a “agência reguladora” Anac nem sequer avaliou a cautela de suspender o uso desse avião no Brasil.
Por muito menos, no início de 2024, a agência de aviação civil dos Estados Unidos proibiu os Boeing 737 Max 9 de voar após a porta se desprender de um desses aviões em pleno voo, até que todas as inspeções fossem realizadas.
Só no Brasil foram registradas 33 ocorrências sérias envolvendo o ATR-72, até o desastre do dia 10 que matou todos que estavam a bordo.
Há 403 registros graves do ATR-72 em todo mundo, que potencializavam acidentes. Desse total, houve 66 quedas que mataram 532 pessoas.
Ao justificar a proibição de voos do Boeing 737 Max 9, a agência FAA, que é levada a sério nos EUA, citou risco de perda de controle do avião.
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