O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), exortou o Congresso norte-americano a aprovar a pena de morte para quem matar policiais. A declaração foi dada pelo republicano durante seu discurso em sessão conjunta da Câmara dos Representantes e do Senado.
“Eu já assinei um decreto pedindo a pena de morte obrigatória para qualquer um que assassinar um policial, e esta noite eu estou pedindo ao Congresso que torne essa política uma lei permanente”, afirmou Trump.
O presidente se referiu ao decreto “Restaurar a pena de morte e proteger a segurança pública”. O texto não exige a pena de morte, mas instrui o chefe do DOJ (Departamento de Justiça dos EUA) a, sempre que possível e em acordo com a lei, aplicar essa penalidade para assassinos de policiais.
O decreto, assinado por Trump em 20 de janeiro, inclui a defesa da pena de morte também para crimes capitais cometidos por “um estrangeiro presente ilegalmente” nos EUA.
Stephanie Diller, mulher de Jonathan Diller, policial morto em Long Island em 2024, esteve presente no Congresso durante o discurso de Trump. “Stephanie, nós vamos garantir que Ryan saiba que o seu pai foi um verdadeiro herói, o melhor de Nova York, e vamos tirar das nossas ruas esses assassinos de sangue-frio e infratores reincidentes e vamos fazer isso rápido. Temos que parar com isso”, disse.
Trump defendeu, durante o seu discurso, um novo projeto de lei que aplique penas mais pesadas contra infratores reincidentes e aumente a proteção dos policiais norte-americanos. Contudo, ele não deu detalhes de como pretende fazer isso. “Os policiais não querem ser mortos. Não vamos permitir que eles sejam mortos”, declarou. No mesmo discurso, o presidente dos EUA pediu união aos democratas, que o vaiaram e o interromperam. O presidente da Câmara, Mike Johnson (Partido Republicano), teve de intervir. Pediu ordem e ameaçou acionar a segurança para retirar quem causasse mais perturbações durante o discurso.
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