Em um ato sem a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro e por isso com participação menor de pessoas, mas bem maior do que qualquer ato promovido pelo atual presidente ou seus aliados desde a posse de Lula (PT), oposicionistas pediram na Avenida Paulista, neste domingo (9), o impeachment contra o presidente Lula (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, integrante do Supremo Tribunal Federal (STF).
Novamente, os manifestantes evitaram exibir faixas agressivas contra os principais alvos de sua insatisfação. Uma das poucas exceções foi um cartaz escrito à mão proclamando “Não ao Ministério da Verdade”, referência às insistentes tentativas da atual situação de poder no Brasil, representada pelo Executivo e o STF, para impor restrições à liberdade de expressão a pretexto de “combate às fake news”.
O cartaz faz lembrar o “Ministério da Verdade” descrito no célebre livro “1984”, em que seu autor, George Orwell, descreve uma sociedade autoritária onde os tiranos se apropriam de valores democráticos para “em nome” deles, impor um regime ditatorial onde um “Ministério da Verdade” determinava o que seriam “mentiras”, ou sejam, notícias e opiniões contrárias aos detentores do poder político.
Participaram do ato diversos deputados federais, como Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), Marcel van Hattem (Novo-RS), Carla Zambelli (PL-SP) em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp).
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