Poucas coisas aproximam governo e oposição no Congresso, mas a eventual saída da ministra da Saúde, Nísia Trindade, tem o “efeito ímã”.
O ministro Alexandre Padilha, desmoralizado na articulação política, já se apresenta como opção a Nísia.
Após a reunião ministerial, Nísia despachou com Lula no Planalto para acertar o rumo.
Fontes confirmam a presença do secretário-executivo do ministério, apesar de não constar da agenda oficial. Ela vai ficando, mas já não é indemissível.
A vacinação contra dengue só alcançou 0,2% da população e pouco mais de 14% do público-alvo, crianças de 11 e 12 anos. Um fiasco.
O papelão do governo federal no combate à dengue é um dos principais causadores da queda na aprovação de Lula e de sua administração.
Situação e oposição têm até data para a próxima crise envolvendo a ministra: fim de abril, quando vencem lotes estocados da vacina Qdenga.
No Congresso, partidos estão de olho nos mais de R$21 bilhões previstos em emendas parlamentares. PT e PL somam R$3,8 bilhões.
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