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Sabado, 07 de Dezembro de 2024

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Resquicíos de cocaína foram encontradas em tubarões no Rio de Janeiro

As análises detalham que a droga estava nos músculos e no fígado dos animais

Resquicíos de cocaína foram encontradas em tubarões no Rio de Janeiro
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Pesquisadores encontraram resquícios de cocaína no corpo de tubarões recolhidos na costa do Rio de Janeiro.

A droga foi encontrada nos músculos e no fígado dos animais, segundo a análise. Os tubarões eram comercializados para consumo e pesquisadores alertam sobre os riscos para a saúde. 

A pesquisa foi feita por um grupo do Instituto Oswaldo Cruz e o estudo foi publicado na revista Science of the Total Environment, na última semana.

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Pesquisadores analisaram 13 tubarões da espécie bico-fino que foram retirados do mar e vendidos em barcos de pesca. Em todos eles, havia cocaína. 

Em um laboratório, a equipe testou tecido muscular e hepático (fígado) para saber se havia droga nos animais e a resposta era esperada pelo grupo. A espécie de tubarão foi escolhida por sempre estar nas costas marítimas, e por isso, teria contato frequente com águas contaminadas pela droga. 

Como foi parar nos órgãos dos animais

O consumo e a comercialização da cocaína vem aumentando nos últimos anos no Brasil. As autoridades prenderam 109,2 toneladas de drogas -boa parte delas em portos- entre os anos de 2021 e 2023, de acordo com a Polícia Civil. 

Os barcos são um dos meios de transporte para a receptação da droga no Brasil. Embalagens de cocaína são implantadas no interior e casco de navios. Entretanto, alguns pedaços da droga caem e permanecem no mar, contaminando a água com cocaína. 

Há outras formas da droga chegar ao mar como a drenagem de laboratórios ilegais onde a cocaína é refinada e até mesmo do esgoto.

Riscos para a saúde

Os animais que testaram positivo, seriam vendidos para a alimentação.Mas a proporção do risco ainda é um ponto a ser estudado. O resultado reforça a contaminação do mar com a droga, que é tóxica para moluscos, crustáceos e peixes ósseos. A biodiversidade também sofre riscos

FONTE/CRÉDITOS: DP
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