Fora das paredes do Palácio do Planalto, o Plano Safra 2024/2025 não foi recebido com o “entusiasmo” trombeteado por Lula.
Representantes do agronegócio avaliam o montante insuficiente, além de pilares errados na diretriz do recurso. A grita geral envolve a ampliação do fomento ao seguro rural, que Lula ignorou.
Na somatória da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), conta o senador Alan Rick (União-AC), os R$400 bilhões anunciados são insuficientes.
Alan Rick, que preside a Comissão de Agricultura do Senado, diz que a CNA estimava R$570 bilhões: “Esperava-se um cenário melhor”.
Pedro Lupion, da Frente Parlamentar da Agropecuária, lamenta que a queda nos juros não beneficiou o setor: “São 3,25 pontos de diferença”.
“Eu tenho dúvida se a gente consegue cobrir o custo de produção, como no passado”, avalia Zé Vitor (PL-MG), membro da Frente do Agro.
Evair de Melo (PP-ES), presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, foi objetivo: “o plano falhou, não atende às expectativas”.
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