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Sabado, 07 de Setembro de 2024

Notícias/Justiça

Peritos dizem que filho de Moraes agrediu Roberto Mantovani.

Laudo solicitado pela defesa do trio acusado de hostilização afirma que imagens foram suprimidas, omitindo agressão de Alexandre Barci.

Peritos dizem que filho de Moraes agrediu Roberto Mantovani.
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Laudo pericial solicitado pela defesa do trio acusado de ter hostilizado o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma em julho de 2023 afirma que o filho do ministro, Alexandre Barci, é quem teria agredido o empresário Roberto Mantovani (foto principal)

O advogado Ralph Tórtima solicitou um parecer técnico pericial  - ao laboratório de perícias Ricardo Molina de Figueiredo. Ralph é advogado do empresário Roberto Mantovani Filho, da mulher dele, Andreia Mantovani, e do genro, Alex Zanatta, trio acusado de hostilizar o ministro Alexandre de Moraes em Roma.

O parecer, concedido à defesa na 6ª feira (23.ago.2024), diz que as imagens apresentadas no relatório da PF (Polícia Federal) prejudicaram a visualização de uma suposta agressão do filho do ministro. 

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As imagens não continham referenciais temporais (time codes) que permitem uma avaliação cronológica dos acontecimentos, segundo o laudo. Os peritos Mauricio Tadeu dos Santos e Ricardo Molina de Figueiredo dizem que houve uma “curiosa” falha na numeração desses frames, duplicando imagens e suprimindo a cena real do vídeo, que teria sido “omitida”.

Além disso, a qualidade dos frames disponibilizados no relatório não seriam compatíveis com a qualidade vista nos vídeos do aeroporto de Roma. A suposta cena que teria sido suprimida mostraria um tapa na nuca dado por Barci contra Mantovani, antes da suposta “reação” do empresário de levantar o braço, atingindo o óculos do filho do ministro. A reação foi classificada no laudo como “instinto de defesa” e a acusação de agressão de Montovani Filho contra Barci, questionada.

Outra inconsistência para os peritos é que as imagens usadas para sustentar a denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República) por calúnia em 16 de julho de 2024 não têm áudio.  O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, tomou a decisão de denunciar o trio baseado no relatório da PF e nas “expressões corporais” que indicariam as supostas ofensas ao ministro.

FONTE/CRÉDITOS: P
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