Tem chance próxima de zero a iniciativa da defesa de Jair Bolsonaro (PL) de pedir a suspeição de ministros da “bancada lulista” no Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento de acusações de suposto “golpe”.
A defesa acha que não atuarão no caso com a imparcialidade devida os ministros Flávio Dino, ex-ministro da Justiça do governo petista, que foi filiado ao PCdoB e ao PSB, e Cristiano Zanin, ex-advogado pessoal de Lula. Pedido semelhante contra Alexandre de Moraes foi negado.
Nos meios políticos e jurídicos, a condenação dos acusados é dada como certa, independente da apresentação de provas irrefutáveis.
Os advogados também avaliam pedir a suspeição do decano Gilmar Mendes, que teria antecipado em entrevistas posição pela condenação.
Acusados alegam que Gilmar, em entrevista ao Estadão concedida antes da denúncia da PGR, teria demonstrado conhecer o teor do documento.
O presidente do STF, Luis Roberto Barroso, que se jactou em comício de haver derrotado Bolsonaro, é outro cuja imparcialidade pode ser argüida.
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