Tramita na Câmara proposta de CPI para investigar operadoras que têm cancelado unilateralmente planos de saúde coletivos. A ANS, “agência reguladora”, mantém-se omissa. As operadoras inventaram um indicador, que batizaram de “inflação médica”, para alegar suposto aumento de custos.
Os cancelamentos ocorrem ainda que os clientes, ao contrário das operadoras, honrem os contratos, pagando em dia. A CPI proposta pelo deputado Aureo Ribeirto (SDD-SP) precisa de 171 assinaturas.
Só no DF, há mais de 300 queixas de planos cancelados, em mais um capítulo da relação inescrupulosa de operadoras com a própria clientela.
Há operadoras tão folgadas que queriam cancelar contratos com clientes hospitalizados, mas o Superior Tribunal de Justiça impôs algum limite.
De acordo com a decisão do STJ, a operadora não poderá cancelar o plano de saúde com o doente em tratamento. Ao menos isso.
A ANS só age em planos individuais, 20% do total. Evita os coletivos, que criou a pedido das operadoras, por serem “pactuados entre empresas”.
Comentários: