O fracasso de Fernando Haddad, no caso da medida provisória que afanava créditos do PIS/Cofins do setor produtivo, levantou suspeitas dentro do próprio gabinete do ministro da Fazenda de que ele teria sido alvo de “fogo amigo”, de Rui Costa (Casa Civil), com quem não consegue se entender, e de Gleisi Hoffmann, presidente do PT. Costa ambiciona suceder a Lula e vê Haddad como rival, e a deputada antipatiza mesmo.
A suspeita é que a dupla atuou para enterrar a “MP do Fim do Mundo”.
O pretexto de Gleisi, a irascível, é que a política econômica de Haddad, que nem ele mesmo entende, nada tem a ver com “os ideais do PT”.
A picuinha entre Costa e Haddad se arrasta desde o início do governo. O baiano quer priorizar o fiasco do PAC e Haddad não acredita no factoide.
Haddad esperava de Rui Costa um reforço na articulação para evitar o vexame da devolução da MP do afano. Costa não moveu um dedo.
Aos mais chegados, Rui Costa diz que é a Fazenda que tem que arranjar o dinheiro para a desoneração e nega qualquer participação no fiasco.
Comentários: