A Polícia Civil de Santa Catarina, em conjunto com a Polícia Científica, Procon e Detran, deflagrou ontem, a 30ª Edição da Operação 311, iniciativa que visa combater o comércio ilegal de peças automotivas ligado ao crime organizado. O alvo desta edição foi uma loja de autopeças suspeita de integrar uma extensa rede de receptação de veículos furtados ou roubados.
Investigação e descobertas
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV/DEIC) do Delegado Diego Azevedo e pela Delegacia de Polícia de Balneário Camboriú (DPCO/BC) revelaram que o estabelecimento comercializava peças de origem criminosa, com conexões em São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Durante a operação, foram apreendidos componentes de sete veículos– quatro com registro de furto ou roubo e três com numeração adulterada.
O proprietário da loja foi preso em flagrante pelos crimes de receptação qualificada e adulteração de sinal identificador de veículo. Ele já possuía histórico criminal pelo mesmo delito, o que evidencia a atuação reincidente em esquemas ilegais.
Participação de órgãos e próximos passos
A operação contou com o apoio da *Polícia Científica, Procon e Detran. Enquanto o Procon não encontrou irregularidades em sua área de fiscalização, o Detran – responsável por credenciar empresas de desmonte de veículos – irá instaurar um processo administrativo contra o estabelecimento, que poderá perder sua licença.
Impacto da Operação 311
A Operação 311 tem se mostrado uma ferramenta eficaz no combate ao crime organizado no setor automotivo, desarticulando esquemas de receptação e adulteração de veículos. Além de proteger consumidores de peças ilegais, a iniciativa impacta financeiramente organizações criminosas que usam esse mercado para lavagem de dinheiro e financiamento de outras atividades ilícitas.
Como denunciar
A Polícia Civil reforça o papel da população no fornecimento de informações. Denúncias podem ser feitas de forma anônima e segura pelo Disque-Denúncia 181 ou via WhatsApp (48) 98844-0011
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