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Quarta-feira, 23 de Abril de 2025

Notícias/Nacional

CGU investiga emendas de Randolfe e Alcolumbre para ONG

A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou indícios de irregularidades em projetos realizados no Amapá pela ONG Inorte

CGU investiga emendas de Randolfe e Alcolumbre para ONG
FOTO AG.SENADO
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A Controladoria-Geral da União (CGU) apura o repasse de aproximadamente R$ 3 milhões em emendas parlamentares vinculadas aos senadores Davi Alcolumbre (União-AP) e Randolfe Rodrigues (PT-AP). Os recursos foram destinados a uma ONG que está sob investigação por suspeitas de sobrepreço, falta de transparência e critérios questionáveis em sua escolha.

A entidade em questão, o Instituto de Gestão em Desenvolvimento Social e Urbano (Inorte), foi fundada em 2005 com foco na assistência a crianças e adolescentes por meio de uma associação de empreendedores evangélicos. Contudo, a partir de 2021, a ONG passou por uma reestruturação profunda, alterando sua administração, endereço e áreas de atuação.

Atualmente, o cadastro da organização na Receita Federal aponta 20 atividades econômicas distintas, que vão desde o comércio varejista de livros até a produção cinematográfica e locação de equipamentos para eventos.

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De acordo com a CGU, a Inorte não possuía capacidade técnica adequada para executar os serviços financiados com recursos públicos. A ONG organizou festivais em diversas cidades do Amapá que, em 2022, passaram a ser amplamente promovidos por ambos os senadores.

Entre as irregularidades investigadas, destaca-se a aplicação de R$ 850 mil provenientes de emendas do senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) para eventos como a celebração do 79º aniversário de Oiapoque e a Festa de São Tiago, em Mazagão, município do Amapá.

Já em 2023, a Prefeitura de Santana repassou R$ 1,2 milhão à ONG para organizar o evento “Viva Santana 2023”, que incluiu apresentações gospel e feiras gastronômicas, com recursos de emendas de Davi Alcolumbre (União-AP).

Ambos os senadores negam qualquer vínculo direto com a ONG e alegam que os recursos foram destinados às administrações municipais responsáveis pela execução dos projetos, sem qualquer direcionamento específico à Inorte.

FONTE/CRÉDITOS: DP
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