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Sabado, 07 de Setembro de 2024

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CCJ do Senado aprova decreto que reduz exigências para armas de fogo

O projeto teve aprovado regime de urgência e desfaz decreto de Lula. Texto agora será analisado pelos senadores no Plenário

CCJ do Senado aprova decreto que reduz exigências para armas de fogo
Foto Ag.Senado
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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou o decreto legislativo que suspende trechos do decreto do presidente do Brasil, Lula (PT), sobre armas de fogo e clubes de tiros.

O decreto assinado por Lula, em julho de 2023, aumentou as exigências para o uso de armas de fogo e o funcionamento dos clubes de tiro no Brasil.

Entre outras modificações, o projeto em tramitação no Senado acaba com a exigência para os clubes de tiros se fixarem a, no mínimo, 1 quilômetro (km) de escolas e exclui a exigência de certificado para armas de pressão.

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Além disso, acaba com a obrigação de os atiradores desportivos participarem de competições anuais com todas as armas que possuem, e passa a permitir o uso de arma de fogo para atividades diferentes daquela declarada no momento da aquisição do equipamento.

O projeto de decreto legislativo, já aprovado na Câmara dos Deputados, foi apresentado sob a justificativa de que as exigências do decreto presidencial inviabilizariam a atividade dos colecionadores de armas e dos praticantes de tiro esportivo.

O relator do projeto no Senado, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), afirmou que é inviável a exigência para que os atiradores esportivos usem todas as armas que possuem em campeonatos.

“A imposição de participar de inúmeros eventos com inúmeras armas ao mesmo tempo contraria os princípios da segurança pública e da promoção do desporto”, argumentou no relatório.

Sobre a exigência de os clubes de tiro se estabelecerem a 1 km das escolas, o relator disse que essa é uma competência dos municípios e inviabiliza os clubes já existentes.

A medida invade a competência municipal e prejudica a segurança jurídica das entidades já estabelecidas, inviabilizando a continuidade de suas atividades, além de não ter qualquer justificativa técnica de melhoria da segurança pública”, justificou o senador.

Sem que nenhum senador apresentasse manifestações contrárias ao projeto, a CCJ ainda aprovou o regime de urgência para a matéria, que agora será analisada pelo plenário do Senado. 

FONTE/CRÉDITOS: DP/AG.SENADO
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