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Sabado, 02 de Novembro de 2024

Notícias/Política

Câmara chama ministro Carlos Fávaro para explicar ‘arrozgate’

O ministro deve falar sobre o tema na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara

Câmara chama ministro Carlos Fávaro para explicar ‘arrozgate’
Foto Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, deve prestar esclarecimentos nesta quarta-feira (19) sobre os estoques públicos de arroz e a qual seria a necessidade de importar o produto.

Fávaro foi convidado para falar sobre o tema na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara.

O debate com o ministro será realizado às 10 horas, a pedido dos deputados federais Marcos Pollon (PL-MS), Afonso Hamm (PP-RS) e José Medeiros (PL-MT).

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Como noticiado na última semana, o governo decidiu cancelar o leilão bilionário para importação de arroz.

O cancelamento ocorreu em meio a denúncias de falcatruas, entre elas irregularidades e questionamentos quanto a capacidade técnica e operacional dos vencedores do edital de entregarem o produto.

Apenas nesta operação de compra do arroz, seria movimentado cerca de R$1,3 bilhão.

Pollon destaca que a importação do produto defendida pelo governo Lula (PT) é uma interferência no mercado interno.

“Não temos a necessidade de importação de qualquer produto agrícola, pois a perda de produção do Rio Grande do Sul não afeta o consumo interno”, afirma o deputado.

Segundo o parlamentar, os produtores gaúchos já colheram toda a safra e que não há necessidade de importar.

“Está clara a intenção do atual governo em usar a tragédia vivida pelos moradores do Rio Grande do Sul para ganhos politiqueiros”, criticou.

Afonso Hamm também destaca que não é necessária a importação do produto.

“Não se pode aceitar a medida de importação de arroz, quando somente o Rio Grande do Sul tem mais de 10,5 milhões de toneladas de grãos produzidos, o que garante uma previsão de abastecimento de 12 meses. Se o governo busca uma baixa no preço do arroz, ainda que tal ação possa ser artificial, que compre o estoque brasileiro e subsidie o preço”, ponderou.

José Medeiros também criticou a decisão do governo.

“O Ministério toma medidas em detrimento da agricultura e do Brasil, quando visa realizar a importação de quantidades massivas de arroz de qualidade e de origem duvidosa do estrangeiro”, declarou.

FONTE/CRÉDITOS: DP
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