Bastou Lula manifestar apoio a Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) para sacramentar a exclusão do deputado do grupo de regulamentação da reforma tributária, criado na Câmara.
Ribeiro foi relator e contava estar na segunda fase do projeto. Nos bastidores, se movimenta para suceder a Arthur Lira, de quem já foi rival no PP e apoiou Baleia Rossi (MDB-SP) contra o alagoano em 2021, na disputa para presidir a Câmara. Agnaldo quer o apoio do Planalto que, por ora, prefere Antônio Brito (PSD-BA).
Antes de qualquer desenho sobre a regulamentação, Lula disse que Aguinaldo Ribeiro relator “seria ideal”. Acabou ali a chance do deputado.
Lira tenta viabilizar Elmar Nascimento (União-BA) como sucessor, mesmo desagradando a Lula. A candidatura de Ribeiro não ajuda.
Não passou despercebido Ribeiro na Comissão de Finanças, nesta semana, no cordão de bajuladores de Fernando Haddad (Fazenda).
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