AVISEI, REPETI, ALERTEI
Se há algo que me faz bem é a certeza de sempre dar o meu melhor em tudo o que faço. Isso não significa que serei reconhecido, o que não tem importância nenhuma.
Me basta saber que fiz!
No entanto e humano que sou, sinto uma certa ponta de prazer (e que deve ser pecado) quando acontece aquilo que foi motivo do que fiz, apontei e alertei.
Em meados de outubro do ano passado (se não me falha a memória – que falha) falei sobre a possibilidade real da uma nova CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito – na Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul.
Para quem fiz as previsões, o caso foi levado na base da pilhéria.
Houve quem achou “haver algum interesse de minha parte”, o que ainda não descobri qual é.
Aconteceu!
Na berlinda está a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer e a titular da pasta, Natalia Lucia Petri (MDB).
Se confirmados os teores das conversas ao pé do ouvido, a possibilidade de outras pessoas integrarem o imbróglio, passou de “grande”. Virou imenso!
Haverá uma exposição depreciativa, um sangramento público e desgaste que irá atingir o governo municipal.
Como citei anteriormente: apesar de quem uma CPI só se instala com objeto específico, o leque de temas não fica limitado, muito pelo contrário, amplia demais.
Já posso adiantar um deles: promoção pessoal.
Vão escandalizar o máximo possível, afinal de contas, o ano é eleitoral e os interesses são muitos.
MESMO BALAIO
Todos serão colocados no mesmo balaio acusatório.
O que vai diferenciar será o grau/teor das acusações, mas não serão poucas.
O detalhe é verificarmos “quantos possuem estrutura física e emocional” para segurar o rojão.
Aquela conversa muito usada pelo “presimente da república” de que “eu não sabia”, esqueçam.
Isso não cola nem com super bonder.
A intenção claríssima é fazer “sangrar em praça pública” e isso será feito, até com facilidade.
Para quem possuía intenções eleitorais, o caminho deverá ser mudado, o percurso será espinhoso.
Para complicar ainda mais o cenário, o governo municipal é manco de articulação política.
Aliás, subestimam a necessidade.
Recordando meu velho e saudoso pai:
- Marinheiro avisado sobre furos no casco da embarcação, o destino, a chegada em algum porto é o que menos importa.
-Avisei, né?
Aposto que se lembrarão de mim.
VERDADE NÃO SE CONTORNA
Andei escolhendo a melhor maneira de dizer uma verdade.
Se bem que verdade é simplesmente verdade e fim de papo.
Não dá para fazer contornos.
Na manhã de ontem já se contabilizava 127 assinaturas para o pedido de impeachment do Presimente por crime de responsabilidade, ferir o princípio da neutralidade, exposição do brasil ao risco de guerra, segurança nacional e que tais.
O pedido de impeachment foi protocolado protocolado na tarde de ontem.
Sabem o que vai acontecer? Nada.
Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados é um engavetador nato.
Outros 18 pedidos foram engavetados desde os tempos de Bolsonaro.
Qual é a estratégia de Lira? Não se manifestar e apenas colocar no fundo de uma gaveta.
Caso ele se manifeste, caberia recurso ao Plenário da Câmara e aí sim, a vaca iria para o brejo.
Não há nada na Lei que determine um prazo para que o presidente da câmara diga - se aceita ou não o pedido de afastamento. Faz se achar conveniente.
Um pedido de impeachment pode ser apresentado por uma única pessoa, inclusive, um cidadão comum.
Obviamente que o número de deputados que já assinaram tem peso maior, mas mesmo assim, não obriga o Arthur Lira a nada.
É essa espécie de político que recebe os votos do povo e me faz lembrar da seguinte frase:
Deve-se julgar da opinião e caráter dos povos pelo dos seus eleitos e prediletos.
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