REUNIÃO
Na noite de ontem saiu a publicação no Diário Oficial do Estado dos nomes dos novos integrantes do COES - Centro de Operações de Emergência em Saúde – que era uma das decisões constantes na sentença da lavra do juiz Jeferson Zanini da última segunda-feira.
Os integrantes se reúnem hoje às 14 horas para a tomada de decisão em relação ao pedido de fechamento total em Santa Catarina.
CONTROVÉRSIA
O COES não é um órgão de deliberações, portanto, não tem competência para decidir sobre lockdown. Trata-se de instrumento do governo que serve para auxílio e orientação.
Segundo informações de bastidores, a tendência é de que o Governo do Estado endureça as regras, mas sem fechamento total.
CONTRA
Após a abertura do processo, várias entidades entraram com petições contra o pedido feito pelo MP e a DPE. Entre elas, a Fecomércio, Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina, Federação das Indústrias de Santa Catarina e CDL de Florianópolis, entre outras. Também já há recurso no TJ – Tribunal de Justiça – contra a decisão de primeira instância.
JÁ HÁ RETRAÇÃO
Diante do cenário duvidoso, a retração da economia já está sendo sentida.
A produção de alguns setores caiu – porque as compras foram reduzidas.
As incertezas geram um efeito cascata e disparam gatilhos nas mais diferentes áreas, entre elas, o emprego.
TUDO CONFUSO
Não há certezas e ninguém sabe onde está o maior foco de contaminação.
Os “especialistas de internet” atiram para todos os lados.
Uma hora dizem que a responsabilidade é do comércio, notadamente, os supermercados. Sempre cheios, o ramo se transformou em vilão.
De outra sorte, apontam o transporte coletivo com ônibus lotados em determinados horários e linhas.
Também miram na indústria, cujas atividades – também consideradas essenciais – não foram paralisadas.
ABRANDAMENTO
É comum vermos políticos pedindo o abrandamento das restrições, principalmente, os que apontam atividades no ramo de alimentação.
Há outras que querem mais flexibilização.
As perguntas são:
- Caso haja abrandamento e aumento nas contaminações, a responsabilidade será jogada no colo de quem?
- Quais tipificações criminais serão levadas a efeito?
- Quais delitos da administração pública estarão incursos?
Não são decisões simples.
VALENDO
Desde ontem, após a publicação no Diário Oficial do Município, o Código de Ética aprovado na Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul está valendo.
Desacostumado com regras, a boa conduta e a liturgia do cargo, o primeiro “berro” foi dado e apontaram o documento como “mordaça”.
Quem prima pela postura, os bons modos e comportamento, certamente não acha.
Mas como tenho dito:
- O choro é livre e ao enforcado, o direito de espernear.
INÚTEIS
A Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul tem votado pedidos de informações inúteis.
Trabalhosos para se produzir e em cima de verbas carimbadas, ou seja, gastas conforme determinação na origem.
O autor dos pedidos tem sido o vereador Jeferson Cardozo (PSL) que certamente não saberá o que fazer com as informações recebidas.
Vai cansar os demais vereadores – porque a intenção não é outra, senão tumultuar – e começará a encontrar dificuldades de relacionamento com os demais pares.
Anotem e confiram.
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