ENTREVISTA
Vou entrevistar - no meu programa de quinta-feira, às 19 horas no Facebook, Instagram e YouTube, simultaneamente – três policiais militares que viveram situações inusitadas.
A intenção é mostrar o outro lado da PM de Santa Catarina e que acontece bem pertinho de nós – em muitas ocasiões.
Todos são lotados no 14º Batalhão de Polícia Militar em Jaraguá do Sul.
São os PMs: Garbila e Tesser (são parceiros de guarnição) e Jonas.
Os próprios policiais se emocionaram com os relatos que fizeram.
São os extremos da profissão que abraçaram e que nem sempre se trata de confronto, uso de força física – que fazem parte do primeiro pensamento quando lincamos ao acionamento do 190.
CPI DO CIRCO
A CPI da Pandemia – também conhecida como circo – onde políticos pisam sobre cadáveres em campanha eleitoral para 2022, finalmente, deverá apresentar o seu relatório.
Renan Calheiros – o relator – provocou uma celeuma entre os demais membros da CPI.
Vazou “sem querer”, a suposta lista de crimes – no crivo de Renan - cometidos por Bolsonaro.
Ou seja: puxou os holofotes para si e isso causou uma ciumeira danada.
JÁ SAIU DE TUDO
Segundo Omar Aziz – o presidente da CPI – todos os crimes apontados e vazados, deveriam ser mantidos.
Ao mesmo tempo, afirmou que “sem provas robustas, os apontamentos cairão por terra”.
O que se vê é que construíram narrativas conforme o entendimento deles e há sim, a temeridade de que tudo não passe de uma grande pirotecnia com vistas ao pleito eleitoral de 2022.
TIRO PELA CULATRA
Fazer relatórios imensos, além de típico de CPIs, não dá nenhuma garantia de nada.
Exemplos não faltam em Brasília, senão vejamos:
1 – CPI da Funai em 2017 – relatório de 3.400 páginas e pedido de 96 indiciamentos: acabou em nada.
2 – Relatório da CPI dos Bingos em 2006 – relatório de 1.400 páginas e 83 pedidos de indiciamentos. Só revelou o mensalão do PT no governo Lula.
3 – CPI da Previdência em 2017 – não virou nada.
4 – CPI de Brumadinho com 2.400 anexos, fora o relatório: virou nadinha.
E o mais interessante de tudo:
Quando aconteceu o acidente aéreo que matou quase o time inteiro da Chapecoense, também foi criada uma CPI.
Está lá em alguma gaveta e até hoje não tem, sequer presidente.
MUDA BRASIL
Existe uma necessidade premente de conscientização do eleitorado brasileiro, o que, infelizmente, não acontece.
Quando olhamos o valhacouto que se transformou a política no Congresso Nacional, a pergunta inevitável é a seguinte:
- Quem é mais culpado: o político que está em Brasília ou o eleitor que o elegeu?
Votos não caem do céu!
Aliás, os votos de muitos brasileiros safardanas – tais e quais os políticos que elegem – são comprados e em troca de quinquilharias: tijolos, cimento, telhas, brita, dentaduras e por aí afora.
A Lei de Gerson impera pelas bandas de cá.
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