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Sexta-feira, 23 de Maio de 2025

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SEMANA DECISIVA PARA OS DESTINOS DE SANTA CATARINA COM JULGAMENTO NA SEXTA-FEIRA

Prefeitos assinam documento de apoio pela volta de Carlos Moisés ao governo estadual

SEMANA DECISIVA PARA OS DESTINOS DE SANTA CATARINA COM JULGAMENTO NA SEXTA-FEIRA
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O DOCUMENTO

Na tarde de sexta-feira – em primeiríssima mão - noticiamos sobre uma reunião (foto principal) que estava acontecendo entre prefeitos, vice-prefeitos e vereadores do PSD e que declarariam apoio à volta do Governador afastado, Carlos Moisés.

Quem liderou o movimento foi o prefeito de Chapecó, João Rodrigues.

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Do encontro saiu um documento e que estamos publicando abaixo. Leia:

Ao Excelentíssimo Senhor,
Governador Carlos Moisés da Silva

Senhor Governador,

Nós, prefeitos e vice-prefeitos progressistas do Grande Oeste de Santa Catarina, gostaríamos de expressar mais do que nosso apoio, mas nossa profunda convicção que a Justiça prevalecerá nos próximos dias, devolvendo-lhe a função que tão bem desempenha desde que assumiu a liderança do Executivo estadual.

Seu retorno dará a segurança e o ânimo que todos precisamos para seguir à frente com os desafios próprios da gestão municipal, nos guiando na implantação de políticas públicas para as quais seguiremos contando com o apoio estadual.

Estamos ao seu lado na caminhada para tornar Santa Catarina um estado ainda mais pujante e reconhecido nacional e internacionalmente.

Que o seu retorno insufle nos catarinenses a determinação para seguir adiante, com a confiança resgatada no que é justo e o espírito renovado ao ver prevalecer a vontade popular que o levou à chefia do Estado.

Conte conosco!

Assinam

Márcio Grosbelli – prefeito de São Domingos
Tio Seve – prefeito de Erval Velho
Itamar Agnoletto – vice-prefeito de Chapecó
Carlinhos Cassiano – vice-prefeito de Jaborá
Rudi Miguel Sander – prefeito de São Carlos
Agostinho Menegatti – vice-prefeito de São Lourenço
Moacir Gotz – vice-prefeito de Sul Brasil
Vanderlei Canci prefeito de Irani
Edilso Ferla – prefeito de Nova Erechim
Sadi Dalla Corte – prefeito de Planalto Alegre
Valmor Reis – vice-prefeito de Iporã do Oeste
Marino Frey – prefeito de Tunápolis
Alexandre Gomes Ribas – prefeito de Itapiranga
Valdir Rubert – prefeito de Mondaí
Luci Peretti – prefeita de Iomerê
Emanuel Sipp – vice-prefeito de Iomerê
Nereu Borga – prefeito de Salto Veloso
Gilberto Chiarani – prefeito de Pinheiro Preto
Delir Cassaro – prefeito de Coronel Freitas
Jorge Comunello – prefeito de Formosa do Sul
Hélio Olenca – prefeito de Calmon
Éder Picoli – prefeito de Caibi
Noe Benetti – vice-prefeito de Guarujá do Sul
Danilo Daga – vice-prefeito de Águas Frias
Oscar Barela – vice-prefeito de Águas de Chapecó
Nei Brugnerotto- vice-prefeito de Descanso
Flávio Ragagnin – vice-Prefeito de Seara

PROGRESSISTAS

Os progressistas do oeste e meio-oeste de Santa Catarina, fizeram a mesma coisa.

Também realizaram encontro e elaboraram um documento de apoio pela volta de Moisés.

Pelo visto, a permanência de Daniela Reinehr no Poder – realmente – está com os dias contados.

O fato dela se declarar bolsonarista de carteirinha, assim como os prefeitos que assinaram documentos de apoio, pelo visto, não surtiu efeito.

EMEDEBISTAS

Os emedebistas não produziram documento, mas andam declarando apoio pela volta de Moisés.

A situação apresenta algumas vertentes e que estão sob análise dos envolvidos:

1 – O fato de Moisés ter sido inocentado pela Polícia Federal – que não encontrou indícios de participação na compra dos respiradores e nem a obtenção de nenhuma vantagem, a ausência de denúncia por parte do Ministério Público Federal e acolhida do mesmo entendimento pelo Superior Tribunal de Justiça.

2 – A “falta de traquejo” da governadora interina, Daniela Reinehr.

Com nomeações questionáveis e aliando-se a políticos “carimbados” no conceito da população catarinense, a interinidade foi ficando cada vez mais difícil.

Não bastasse, a prática do “toma lá dá cá” com alguns deputados como forma de garantir a permanência, também caiu em desgraça perante os catarinenses.

3 – Quando o STJ aceitou as conclusões do MPF pela inocência de Moisés, o ambiente governamental de Santa Catarina sofreu um baque:

  1. Se inocente – é líquido e certo que Moisés voltará ao cargo
  2. A interinidade não garante continuidade ao “modelito” Daniela de governar
  3. O Estado passou a viver um “compasso de espera” pela decisão final e isso colocou um freio na economia.

O JULGAMENTO

Se o Tribunal Misto decidir pela inocência de Moisés, acaba a novela, o processo é arquivado e se reinicia a partida.

Se o Tribunal devolver a bola para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina, o governador precisará obter o voto da chamada “maioria absoluta”, ou seja, serão necessários 27 votos (dos 40 deputados integrantes da AL) para que ele permaneça no cargo.

IMPROBIDADE

Deputados contrários ao Governador acham que ele cometeu crime de responsabilidade e que estaria caracterizada a “improbidade administrativa” pela falta de zelo na condução dos destinos do Estado, notadamente, em relação ao dinheiro dos catarinenses.

É uma questão de entendimento e numa linha muito tênue para sustentação, senão vejamos:

- A Polícia Federal não achou participação de Moisés.

- O Ministério Público Federal, também inocentou qualquer participação do Governador afastado

- O STJ aceitou os mesmos argumentos, mas poderia tê-los recusado.

Nos procedimentos não foi dito que tudo aconteceu com lisura, tanto é que as investigações continuam, o processo está em andamento e sairão culpados.

Logo, a punição está a caminho, ou seja, se alguém cometeu improbidade administrativa, a cobrança está em curso.

Pelo sim – pelo não, a semana terá um dia cheio de expectativas: 7 de maio, data do julgamento final pelo Tribunal Misto.

FONTE/CRÉDITOS: Redação
Comentários:
Sérgio Peron

Publicado por:

Sérgio Peron

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