PROBLEMÃO
Conforme escrevi (e venho escrevendo há tempos) a aproximação do MDB ao Governador Carlos Moisés (Republicanos) deu no que era esperado: uma onda de rejeição.
As redes sociais que ainda terão grande influência nas eleições de 2022 foram bombardeadas com manifestações de desaprovação, repúdio e etc.
Os catarinenses não esquecem “as pataquadas” do atual governo de Santa Catarina e cobram de modo incisivo.
Não há uma única manifestação de consentimento ou anuência.
LEITURA ERRADA
O único “senão”de todas as publicações – Instagram e Facebook - é que se esquecem das atribuições dentro do partido.
Foi a cúpula diretiva do MDB – pressionada por deputados e velhas raposas do partido, ainda metidos na política – que tomaram a decisão e emparedaram ao Presidente Celso Maldaner e Antídio Lunelli.
Lunelli manteve a candidatura até o último momento, mas remava contra a maré e os inimigos emedebistas entrincheirados.
A executiva sentenciou:
- Isso ou nada!
A maioria da Executiva sempre quis estar aliada ao Governador Moisés. Forçaram a barra, ameaçaram intervenção no partido, juntaram maioria e cancelaram eventos, ou seja, moveram até quem estava escondido para “melar” qualquer candidatura própria.
Por isso que venho dizendo:
- Essa turma não sabe o caminho em que se meteram!
Em tempos de internet na mão, os emedebistas das bases irão cobrar e darão o troco.
MINHA POSIÇÃO
Se é que meu posicionamento vale alguma coisa, vamos recordar:
- Lá em fevereiro de 2022, alertei ao Antídio Lunelli que ele estava em processo de fritura dentro do MDB e que iriam torrá-lo em óleo quente.
- Com o nome forte dentro da política e tendo exemplos de sobra na administração de Jaraguá do Sul, a minha sugestão foi: troque de partido e filie-se ao PTB. O partido estava passando por um novo momento e sendo reconstruído em todo o Estado.
- Alertei sobre as condutas de Paulo Afonso Vieira, Pinho Moreira e outros menos cotados – criaturas que estavam no limbo político – merecedores de atenção especial por conta da índole de escorpião que apresentam.
- Escrevi muitas vezes sobre as trairagens nos bastidores, as tratativas de penumbra e que não sairia nada de favorável para Lunelli.
- Enquanto Lunelli percorria o Estado e falava com as bases – recebendo aprovação e apoios que passaram de 80% - seus partidários da cúpula negociavam às escondidas e o nome não era o dele.
Vou repetir o que já escrevi:
- Vai ser difícil convencer os catarinenses
NEGOCIAÇÕES
O momento atual para todos os partidos – salvo outra leitura – é de negociação.
Algo do tipo:
- O que levo para lhe apoiar?
- Secretarias e cargos no segundo e terceiros escalões.
O apoio virá na mesma proporção dos cargos oferecidos.
É a famosa política do “toma lá – dá cá”.
Mas tenho a leve impressão que tudo isso ainda terá um preço muito alto a ser pago – tanto pelos partidos, assim como pelos políticos metidos nas negociatas.
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