ELE VOLTARÁ
Alguns acontecimentos indicam a cada dia – e mais – que enfraquece a possibilidade de afastamento definitivo do governador Carlos Moisés (PSL).
Ontem, a PGR – Procuradoria Geral da República – arquivou o processo de investigação no caso dos respiradores comprados da Veigamed.
Anteriormente, apontamentos da Polícia Federal, Ministério Público e Tribunal de contas do Estado, inocentam o chefe do Executivo Catarinense.
PERDEU O OBJETO
Se tantos órgãos de controle indicam o mesmo caminho, a governador interina Daniela Reinehr já pode ir arrumando as malas.
Para quem se esqueceu: foi a PGR a autora do pedido de busca e apreensão na Casa D’Agronômica – quando policiais federais levaram documentos, computadores e celulares e que agora serão devolvidos.
O Tribunal Misto vem perdendo força a cada dia e Moisés deve estar ensaiando um "tchau, querida".
LEMBRANDO
A decisão do Tribunal Misto será submetida ao crivo da Assembleia Legislativa.
Para escapar do afastamento em definitivo, Carlos Moisés precisa dos votos da maioria absoluta dos parlamentares, ou seja, 27 dos 40 votos.
Entre os parlamentares que fazem parte da composição do Tribunal Misto, os defensores estão presentes.
Claro que Moisés vai trabalhar muito nos bastidores – ainda mais com a decisão da PGR.
AÇÃO
Enquanto isso e na tentativa de “mostrar serviço”, a governadora interina determinou a criação de uma “força tarefa” de Procuradores do Estado para o caso Veigamed.
Segundo Daniela Reinehr, o objetivo é a busca dos R$ 33 milhões referentes à compra dos respiradores que nunca foram entregues.
Três procuradores foram designados para a missão.
CASO DE POLÍCIA
Empresa com atividade imobiliária em Jaraguá do Sul tem tudo para virar caso de polícia.
Segundo lista de 12 pessoas lesadas, a coisa vai além de apropriação indébita, estelionato e que tais.
Num dos casos – que são muitos – houve falsificação de documento para a obtenção da renda necessária na aprovação do crédito: a empresa registrou a cliente como se fosse funcionária e até hoje, o vínculo empregatício conta na Carteira de Trabalho.
Na noite de ontem – durante uma live – mais duas pessoas relataram casos escabrosos e foram orientadas para que procurem um advogado de confiança.
Tem tudo para dar zebra ou não?
VAI DAR EM NADA
O apensamento de requerimento do Senador Eduardo Girão – PODEMOS/CE – na CPI da Covid será como “espalhar pó-de-mico no salão de baile”.
Por ser assunto correlato, possuir similaridade entre as ações e ainda tratar de recursos federais, o parlamentar requereu que governadores e prefeitos, também sejam inclusos e expliquem a destinação dos recursos recebidos do governo federal.
Todos nós sabemos que ocorreram desvios e muita roubalheira – tendo a pandemia como justificativa.
Respiradores com sobrepreço de 1.000 por cento, desvios de dinheiro em compras de equipamentos de proteção obrigatória, hospitais de campanha (que eram para campanha) e por aí afora!
Lembrando: a decisão com determinação sobre competências dos governadores e prefeitos sobre ações na pandemia foi do Supremo Tribunal Federal.
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