PERFIL APROVADO
Por conta de alguns interesses (talvez, inconfessáveis), o MDB está deixando passar o “cavalo encilhado” das eleições em Santa Catarina.
Uma pesquisa feita no mês passado junto aos diretórios municipais (literalmente, todos), aponta que – no geral - a maioria esmagadora (73%) deseja que a sigla tenha candidatura própria.
Vai além:
70% apoiam Antidio Lunelli – no geral.
Quando a pesquisa é dividida por região, os percentuais chegam a 85% de apoio à Lunelli.
Entre os que ainda não definiram apoio, os percentuais ficam entre 4 e 11%.
Para os convictos em apoiar Lunelli, o apontamento é que o pré-candidato possui o perfil que se encaixa perfeitamente neste momento em Santa Catarina: Austeridade, Qualidade nos serviços do Estado, Economia, Gestão e ainda tem à seu favor, os exemplos vistos em Jaraguá do Sul.
OUTRO LADO
A conduta duvidosa fica por conta dos deputados que insistem em apoiar o Governador Carlos Moisés – persona non grata em 11 de cada 10 emedebistas.
Também os que andam com tratativas na penumbra, no escurinho ou pelas costas.
Cada Estado, cada região tem a sua peculiaridade, as suas particularidades.
A insistência em se juntar com Carlos Moisés – que também já aprendeu sobre tramas políticas – poderá significar uma debandada no MDB.
Resta saber para qual lado irão.
Uma certeza é imutável: não ficarão com Moisés!
ESTILHAÇOS
Há tempos que alerto sobre os “estilhaços” na divisão emedebista, uma espécie de bomba de fragmentação.
Os deputados emedebistas que apoiam Moisés e buscam a reeleição – sem dúvidas – serão as vítimas.
Perderão muitos votos em suas bases!
Abandonar o protagonismo no maior partido do Estado – no mínimo – será provocar os filiados.
O troco – certamente – virá na forma de voto em outro postulante.
Nem o mais tranquilo dos eleitores, aceita traição.
A AFLIÇÃO DE BERGER
Alijado (para não dizer enxotado) da frente liderada pelo PT, o Senador Dário Berger está atirando e se oferecendo para todos os lados.
Cita PDT, PP, Republicanos, União Brasil – tudo na tentativa de “arranjar um cantinho para se acomodar em qualquer coisa disponível”- se é que ainda tem alguma.
Dário deveria ter usado sua condição de Senador para apaziguar o MDB lá no início.
Não quis e ainda deu vazão aos rompantes de estrelismo de Paulo Afonso Vieira.
Mas onde estaria Paulo Afonso neste momento? Já abandonou Berger? Não lhe prestará solidariedade?
Aliás, o que Dário não suporta ouvir é o termo “solidariedade”.
Levou um “passa-moleque”do ex-deputado Gelson Merísio (Solidariedade) – bem no estilo Merísio.
No Estado mais conservador da República, a declaração de apoio à Lula – rechaçado em todo os cantos de Santa Catarina – no mínimo – é uma temeridade.
Como diz o velho ditado: cada cabeça uma sentença!!
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