CONSTATAÇÃO
Talvez nem seja tanto – até porque ultimamente, as pesquisas eleitorais deixam muito a desejar e cometem erros crassos, mas como venho dizendo repetidamente, o atual Governador de Santa Catarina Carlos Moisés – sem partido – não está morto.
Pesquisa divulgada por uma empresa de nome Instituto Orbis e feita aplicando inteligência artificial, aponta o que falamos há bom tempo.
É muito provável que Moisés não concorra ao Executivo, mas o Legislativo não está descartado e com grande possibilidade de ser eleito com votação expressiva.
REJEIÇÃO DOS CANDIDATOS
Ao indagar dos entrevistados sobre os candidatos nos quais não votariam de jeito nenhum, a pesquisa Orbis verificou que o governador Carlos Moisés lidera a rejeição, com 18,3%, tecnicamente empatado com Amin (17,8%).
O petista Décio Lima, com 11,7%, e Jorginho Melo (11,1%) empataram em 3º e 4º lugar da rejeição e Berger soma 5,5%. Nesse quesito, 17,7% das entrevistas não souberam apontar nomes de candidatos nos quais jamais votariam.
NEM A PAU
Outro dado importante e que não é novidade para ninguém: Lula tira votos!
Todos sabem que a rejeição ao PT no estado é consideravelmente imensa e com a figura do ex-presidente fazendo campanha, a situação piora ainda mais.
De acordo com esse levantamento, 64,2% dos eleitores afirmaram que não votarão em candidato apoiado pelo ex-presidente Lula.
VELHA POLÍTICA
Tudo isso demonstra – pelo menos nas pesquisas – que a velha política vem perdendo força. Em algumas localidades – Brasil afora – os coronéis ainda mandam nos votos e mantém o eleitorado no cabresto, mas isso tende a acabar.
Talvez não termine tão rapidamente como se espera, mas o acesso à informação via internet promete ser um divisor de águas.
A velha política e os políticos de carreira estão com os dias contados.
ABRE-SE UM FLANCO
Diante de tanta informação e de modo tão fácil – apesar de carecer de muita checagem – o eleitor passou a “saber mais sobre a vida pregressa dos candidatos”.
Com isso, a tendência é eliminar os políticos profissionais que – em sua maioria – mostraram que defendem interesses que não são da população.
Há uma somatória de péssimos exemplos e que nos levam a “defenestrar”alguns nomes, mandando-os para casa.
Que o diga o fundão eleitoral.
POR FALAR NISSO
Vamos repetir o que já dissemos em nosso programa diário nas plataformas do facebook, YouTube e Instagram: o famigerado fundão eleitoral também poderia ser chamado de “passaporte da governabilidade”.
São os interesses irreveláveis que estão escondidos, são tratados na calada da noite, na penumbra e que a plebe rude nem sonha.
O próprio Presidente Jair Bolsonaro – que levou Ciro Nogueira, o Presidente dos Progressistas ao cargo de Ministro – já andou dizendo que “não poderá vetar o fundão”.
A necessidade de votos no Congresso Nacional faz o povo brasileiro pagar a conta.
Sem votos não há governabilidade.
Sem cargos – idem.
E assim segue a vida!
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