EFEITOS
O adestramento executado pelo adestrador de jumentos em seus seguidores, como não poderia ser diferente, produz aberrações.
O sujeito atribui ao governo o crescimento de 0,8% da economia.
Se esquece do óbvio ululante e uma pergunta básica:
- O que o governo produz?
Nada!
O crescimento se deu graças às exportações do agronegócio, por sinal, odiado e demonizado pelo governo federal e os partidos do seu puxadinho.
Há uma retração da economia.
Não há investimentos. Aliás, o dinheiro estrangeiro está fugindo do país e com motivos: insegurança, alta da inflação, gastança.
Um país só cresce, diante das seguintes condições:
- Investimentos para aumento da produção
- Mais produtos – menores preços
- Mais produtos – mais empregos
- Mais produção – mais salários
- Mais salários – mais consumo
E assim a roda gira.
O Brasil está na contramão disso tudo.
E O ARROZ?
O governo federal decidiu penalizar os produtores de arroz do Rio Grande do Sul, apesar de todos os apontamentos contrários.
Não se viu os cafajestes que defendem a extinção dos agrotóxicos com a mesma preocupação com produtos utilizados no arroz importado.
Todos se calaram!
É o comportamento seletivo:
- Se me interessa, pode tudo.
Nem é preciso falar do sofrimento enfrentado pelos gaúchos em todos os sentidos.
A compra do arroz dos produtores do Rio Grande do Sul, possibilitaria, entre outras coisas, o pagamento de impostos ao Estado.
Socorrer os produtores, gerar impostos, movimentar o Estado.
Em nenhum momento, a preocupação com a população esteve presente.
E OS BANHEIROS TRANS?
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (6) rejeitar um recurso de uma mulher transexual que foi impedida de usar o banheiro feminino por funcionários. De acordo com o processo, ao ser impedida de usar o banheiro, a mulher transexual fez suas necessidades fisiológicas nas próprias vestes e passou por situação vexatória ao ficar sob o olhar das demais pessoas que transitavam no shopping. Ela ainda teve que pegar transporte público para retornar para casa.
Na primeira instância, a administração do shopping foi condenada ao pagamento de R$ 15 mil de indenização. No entanto, na segunda instância, o estabelecimento reverteu a decisão e ganhou a causa.
Para o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), não houve dano moral, pois a abordagem foi feita por uma funcionária do shopping, que solicitou à mulher trans a utilização do sanitário masculino.
Votos
Por 8 votos a 3, o plenário seguiu o voto proferido pelo relator do caso, Luiz Fux, que negou o recurso por entender que o processo não envolve questão constitucional. Dessa forma, segundo o ministro, o caso não pode ser analisado pelo STF.
"O Tribunal de Santa Catarina expressamente assentou não ter havido prova de preconceito ou qualquer tipo de increpação agressiva", disse Fux.
O voto de Fux foi acompanhado pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, André Mendonça, Alexandre de Moraes, Nunes Marques, Dias Toffoli e Gilmar Mendes.
Em seguida, o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, abriu a divergência e entendeu que a proteção dos vulneráveis é um dever do Supremo.
"Estamos lidando com a minoria mais estigmatizada da sociedade brasileira, constante vítima da violência transfóbica. Proteger grupos vulneráveis é um dos princípios do STF. É inequívoco que essa pessoa transgênero de identidade feminina foi impedida de usar o banheiro feminino no shopping", argumentou.
Barroso foi acompanhado pelos ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia.
Na mesma decisão, a Corte também cancelou a chamada repercussão geral, mecanismo que estenderia a decisão para todos os casos semelhantes que estão em tramitação em todo o país.
Comentários: