ADIVINHA
O ministro de Minas e Energia do governo Lula (PT), Alexandre Silveira, afirmou que foi “mera coincidência” o fato do governo ter editado a Medida Provisória (MP) que beneficia a Âmbar, empresa do setor de energia do grupo J&F, dos irmãos Batista.
No dia 10 de junho, a Eletrobras anunciou a venda de 13 usinas termelétricas para o grupo dos irmãos Batista, por R$ 4,7 bilhões.
Três dias depois, o governo Lula editou uma medida provisória que beneficia a empresa dos Batista, enrolados em diversos escândalos na Lava Jato, maior operação de combate à corrupção do país.
A MP em questão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e intitulada como de “socorro ao caixa da Amazonas Energia”.
O texto transfere o pagamento gerado pelas usinas térmicas para contas gerenciadas pelo governo e financiadas pelas contas de luz de consumidores de todo o país por até 15 anos.
A medida também prorroga por 120 dias flexibilizações que permitem à concessionária amazonense registrar perdas e problemas econômicos sem sofrer punições.
Preciso dizer ou você já sabe quem vai pagar a conta?
SUGESTÃO
A opinião é minha e você pode concordar ou discordar.
Ao invés do STF contratar uma empresa – por 345 mil por ano – para monitorar o que se fala da corte 24 horas por dia, localizando quem se manifestar e tal, uma espécie de polícia política dos tempos de Stalin na Rússia, tenho uma sugestão que dará melhor destino a essa dinheirama:
- Respeitosamente, sugiro: Contratem uma pesquisa de avaliação!
Busquem saber, o que o brasileiro pensa sobre o STF e não o que ele fala do STF.
Até porque o que se fala, salvo casos em que extrapolem os limites (e não duvido que isso aconteça) tem a ver com decisões ou declarações de Vossas Excelências, algo como: ação e reação.
Uma pesquisa poderia apontar caminhos para melhorar a imagem.
Sugiro até perguntas, tipo:
- Na sua avaliação, a atuação do STF é: péssima, regular, boa ou ótima?
- Ministros do STF devem falar fora dos autos? Sim ou não?
- Você acha que os Ministros do STF atuam: com viés político – sem viés político?
Com tais respostas – devidamente quantificadas honestamente – já se teria um norte de trabalho e para melhorar a imagem.
Ah! Os senhores não querem críticas?
E se as críticas estiverem fundamentadas e corretamente verbalizadas, vão prender o cidadão? Quantos? Milhares? Milhões?
Ou querem usar isso para “intimidar”?
Pode não dar certo...
FALANDO EM PESQUISAS
Já citei em outra oportunidade sobre o cenário político de Santa Catarina e as eleições de 2024 e 2026.
É preciso que os interessados saibam fazer a leitura do que virá pela frente.
Alguns cenários já despontam e são considerados como líquidos e certos, senão, vejamos:
ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2024
O governador Jorginho Melo (PL) precisará de muita habilidade para construir o trajeto da sua tentativa de reeleição e isso passa pelo pleito de 2024.
- Não pode se opor em cidades importantes sob pena de perder apoio na Assembleia.
- Seu partido não dispõe de nomes com densidade eleitoral para cargos majoritários nos chamados “principais municípios”, como são os casos de Joinville e Jaraguá do Sul, por exemplo.
- Precisa construir o cenário de 2026 com vagas ao Senado e Deputados Federais.
- Precisa pensar na eleição de Deputados Estaduais da para a sua base.
CANDIDATURAS
Desponta nos bastidores (e são conversas fortes), o seguinte:
- Antidio Lunelli (MDB) não será candidato a Deputado Estadual em 2026.
- Vicente Caropreso está de olho na Câmara dos Deputados, por sinal, onde conhece os caminhos e já esteve como parlamentar
- Jaraguá do Sul conta com dois Deputados Federais (Carlos Chiodini do MDB e Fábio Schiochet do União Brasil, portanto, há espaço para a representatividade em Brasília.
- Há desgaste e sumiço do Deputado Federal Fábio Schiochet (UB).
- Carlos Schiodini do MDB está na disputa pela Prefeitura de Itajaí e não deve disputar a Câmara dos Deputados em 2026. Uma vaga ao Senado, caso não seja eleito, tem preferência.
- Jaraguá do Sul poderá abrir espaços para duas (ou mais) vagas na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Somados, os votos da região da AMVALI são mais do que suficientes e dobradinhas (estadual/federal) surgirão.
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