INTERESSADOS
Pelo visto, o desgaste do governador Carlos Moisés nos dois primeiros anos de governo, processos de impeachment, distanciamento da Assembleia Legislativa e etc., ficou no passado da política.
Há partidos interessados em levar Moisés para as suas fileiras.
Ontem pela manhã, o ex-deputado Narciso Parizotto (que é dono do PSC em Santa Catarina) foi recebido pelo governador.
Papo vai e papo vem, Parizotto fez o convite oficial para que Moisés cerre fileiras com a sigla.
Sabe-se que Moisés declinou do convite, pelo menos momentaneamente e justificou que precisa “pensar mais”.
No entanto, as portas não foram fechadas!
Aliás, Narciso Parizotto deverá ser candidato em 2022.
OUTROS
A saída do Presidente da República Jair Bolsonaro do PSL terá consequências, agora.
Em Santa Catarina, por exemplo, o partido vem sofrendo um esvaziamento – porque a sigla destoou nacionalmente.
É tão verdadeiro que não se fala em disputa para o governo do Estado, mas apenas, apoio.
Devem concentrar forças nas eleições do Legislativo nos dois níveis: estadual e federal.
Não há desgaste excessivo da sigla – nacionalmente – mas a saída de Bolsonaro vai fazer estragos.
FALA-SE
Em que pese o amontoado de especulações, a filiação de Bolsonaro no PTB, também já foi ventilada.
Roberto Jeferson – Presidente Nacional da sigla – tem sido o maior defensor das ações de Bolsonaro.
Convertido à Igreja Assembleia de Deus e batizado na denominação em 15 de maio passado, Jeferson terá força na ala evangélica e já disse que faz parte dos “terrivelmente cristãos”, defendida por Bolsonaro.
O “avanço” evangélico, também passa por Santa Catarina: recentemente, o Deputado Kennedy Nunes assinou filiação no PTB.
MEMÓRIA CURTA OU SELETIVA
Há muito tempo que se diz isso: o povo tem memória curta!
Vou acrescentar: e seletiva, também!
Ou seja: escolhe o que vai se lembrar.
O sujeito se lembra do que lhe é útil ou do que pode tirar algum proveito.
Ainda ontem falávamos de mensalão, mensalinho, propinas aos borbotões, petrolão – que é o maior assalto que uma nação já sofreu, copa do mundo que foi uma roubalheira sem fim, Olimpíadas – outro assalto ao povo brasileiro e parece que nada aconteceu.
Boa parte da população nem se lembra mais e os bandidos já ensaiam a volta.
A analogia simplória retrata bem: verifique o que acontece com a carga de uma carreta/caminhão tombado nas estradas!
ACHO QUE É DO DNA
Todos os dias – nos mais diferentes cantos do Brasil – vemos ações da Polícia Federal, Ministério Público, Grupos Especializados de Combate ao Crime Organizado, sempre em busca de ladrões do dinheiro público.
Havia uma promessa de mudança, mas parece que a política continua sendo sinônimo de roubalheira.
Parece que está no DNA do brasileiro: ele só precisa de uma chance para ser ladrão.
Se nossas Leis fossem mais rígidas, a situação seria outra.
Mas quem cria as Leis? Exatamente os políticos que querem fazer da política, o trampolim dos assaltos.
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