PAGANDO PRA VER
Com a assunção do Ministro Alexandre de Moraes ao cargo de Presidente do Tribunal Superior Eleitoral – jaboticaba brasileira – algumas coisas chamaram a atenção:
É certo que existe uma “rasgação de seda”em tais ocasiões, um certo exagero de elogios, mas daí a citar que o homem é praticante de Muai Tai – no mínimo – foi além do puxa-saquismo.
Moraes transformou o ato numa espécie de “loas ao novo imperador”.
O TSE foi relegado à condição de mero coadjuvante e ele, Moraes, este sim, o magnânimo.
Quando um juiz (elevado à condição porque nunca foi juiz na vida) preza pelo culto à personalidade, o perigo está muito próximo de todos.
SEM LIMITES
Moraes já deu provas sobejas de que desconhece os limites do exercício do cargo.
Infelizmente, o Senado Federal vem se mostrando subserviente e está de joelhos, numa obediência jamais vista.
Pior: será Moraes o “todo poderoso” que irá dizer o que é ou deixa de ser fake News na campanha eleitoral.
Será seu entendimento, assim como o fez no caso PT/PCC – classificado por ele como sendo uma inverdade.
Estaremos sujeitos “aos limites do entendimento do Ministro”.
Se ele disser que é, ponto final.
TRABALHARÁ MUITO
A propaganda eleitoral que já foi iniciada na internet e que, no meu entendimento, fará toda a diferença em 2022, também dará muito trabalho para os “censores”.
Até que ponto uma declaração não será considerada uma mentira?
Qual será o limite de tolerância?
Por exemplo:
Lula disse numa das suas peças publicitárias que a inflação no Brasil está muito alta.
Isso não passa de uma mentira deslavada, mas quem vai impor que se fale a verdade?
Temos uma das menores inflações do mundo, o país está em crescimento, a menor taxa de desemprego dos últimos tempos, exportações crescentes e assim por diante.
Como é que alguém pode dizer exatamente o contrário?
Mentir, pode?
RACHAS PARTIDÁRIOS EM SANTA CATARINA
A eleição de 2022 está agregando um novo tempero: rachas!
Ciúmes, supostas desfeitas e, principalmente, traições.
Lançada pelo MDB como “modelito de comportamento”, agora estamos vendo a adesão de outros partidos.
Até parece uma pandemia e que poderia ser batizada de “traiçonite”.
Senão, vejamos.
O prefeito de Tubarão Joares Ponticelli – PP – rompeu com o seu mentor Esperidião Amin e o fez, segundo ele, por ter sido preterido na disputa ao governo do Estado.
Durante um tempo, Amin lhe aguçou as papilas e de repente, tirou o doce.
Ponticelli decidiu apoiar Carlos Moisés, atual governador.
Outro que deixa entender que foi traído por convencionais é Leonel Pavan do PSDB.
Pavan queria (sonhava) com a indicação do partido, no mínimo, para uma vice-governança.
Traído, segundo ele, a solução foi desapear do tucanato.
Fez mais: também afirmou que vai apoiar a reeleição de Carlos Moisés.
AOS CANDIDATOS
Fiz um levantamento junto ao site do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina sobre o número de eleitores de cada município que forma a AMVALI. O TRE/SC considera os municípios com biometria.
Vejam:
Jaraguá do Sul – 122.232 eleitores aptos
Guaramirim – 32.165 eleitores aptos
Barra Velha – 26.993 eleitores aptos
Schroeder – 13.827 eleitores aptos
Massaranduba – 13.038 eleitores aptos
Corupá – 11.468 eleitores aptos
São 219.723 votos que podem ser disputados
Já dá para o candidato pensar em percentuais e com a seguinte pergunta:
Do total de votos – qual percentual precisa para se eleger?
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