Pense Jornal - Sua fonte de notícias na cidade de Jaraguá do Sul

Sabado, 15 de Fevereiro de 2025

Colunas/Geral

O MDB ADERIU AO GOVERNO DE CARLOS MOISÉS, OU SEJA, CONCORDA E APROVA O MODELO

Antídio Lunelli sentiu na pele o que é a falta de caráter político.

O MDB ADERIU AO GOVERNO DE CARLOS MOISÉS, OU SEJA, CONCORDA E APROVA O MODELO
IMPRIMIR
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
enviando

O QUE FALTOU NA CONVENÇÃO DO MDB DE SC?

Faltou unidade, companheirismo, caráter, faltou política “com P maiúsculo” e houve uma dose cavalar de “interesses inconfessáveis, tratativas irreveláveis”.

Não se pode deixar de fora o alto teor de trairagens ao longo de todo processo.

Leia Também:

Os emedebistas preferiram a disputa tendo que defender o atual Governador Carlos Moisés: respiradores, avião, denúncia de favorecimento pessoal e etc.

Ao invés de um projeto novo, os convencionais foram convencidos pelos aliados de Moisés que, as irregularidades que foram apontadas até agora são mais defensáveis do que uma nova proposta.

VENCEU A VELHA POLÍTICA

Ficou claro que: para alguns, a velha política e suas velhas práticas são mais interessantes e o que já existe não deve ser mudado, sob pena da perda de muitas vantagens.

Me lembro (e está escrito) que lá em fevereiro, alertei ao candidato Antidio Lunelli:

- Cuidado! O MDB está lhe cozinhando em banho-maria para a devida fritura e no momento certo, os caras lhe aprontarão pra valer. Saia daí, procure o PTB...

Mais recentemente e ao ver tantas mutretas, tantas traições, tantas conversas de bastidores, tantas conspirações, escrevi:

- Se sou Antídio - já teria mandado todos para a PQP...

INIMIGOS NA TRINCHEIRA

Apontei os inimigos na trincheira e que o tempo todo estavam tirando “o pino da granada”.

Não houve um só dia sem conspiração e de todos os lados.

Lunelli demonstrou uma vontade hercúlea na intenção de superar tudo e todos.

Mais: uma paciência que nunca imaginei e que eu (certamente) não teria para suportar tantas facadas nas costas, tantos acertos no escurinho, tantas promessas na penumbra.

ME SURPREENDEU

O clima nos dias que antecederam a convenção emedebista era pró-vitória de Lunelli, mesmo com a tentativa de Udo Döhler de esvaziar o evento, conforme se soube nos bastidores.

A desistência de Paulo Afonso da vaga ao Senado – reduzindo o número de postulantes – foi outro sinal de que “os contra” estavam saindo foram.

O que não contei (e ninguém contou é que haviam muitos contra na convenção) e outros, apenas preocupados com o próprio umbigo.

Exemplo? Os convencionais que votaram em Celso Maldaner (presidente licenciado do MDB no Estado) – em tese, defensor ferrenho da candidatura de Lunelli – não votaram no mesmo direcionamento.

Enquanto Maldaner teve 262 votos para ser candidato ao Senado, o ex-prefeito Antidio Lunelli chegou aos 192 sufrágios.

Ou seja: primeiros os meus e depois, os de Mateus.

FICA A LIÇÃO

É preciso tirar proveito do acontecimento e levar em conta algumas situações:

- Na política, algumas pessoas colocam os interesses coletivos em segundo plano e se importam mesmo com os interesses individuais.

- É preciso observar mais o seu entorno! Quem se posiciona como seu amigo, na verdade se trata de inimigo buscando aprender sobre você e aguarda apenas a oportunidade para lhe dar a facada.

Que o diga Udo Döhler – traidor de primeira linhagem.

- A vontade de fazer o melhor pelo povo – imprimir qualidade na gestão – na maioria das vezes (senão todas) irá contra os interesses dos seus partidários.

Tal exemplo ficou muito claro: deputados emedebistas apoiando Moisés contra o candidato do partido com ideias novas, projetos inovadores, experiência administrativa.

- Fazer o bem não é caminho para todos.

Isso foi demonstrado por todos aqueles que votaram contra o projeto de Lunelli: ser mais população, zelar pelo dinheiro dos catarinenses, implantar o “modelo jaraguaense de gestão”em todo Estado.

AOS EMEDEBISTAS.

Restará aos que aderiram ao modelo Moisés de governar, as explicações que todo catarinense quer ouvir e será de difícil convencimento:

  • Cadê o dinheiro dos respiradores? Os R$ 33 milhões sumiram num passe de mágica.
  • Como ficou o processo administrativo do referido caso? Quem foi punido? Quem foi responsabilizado?
  • Como explicarão o uso da aeronave Arcanjo 06 para fins políticos, enquanto catarinenses andam de ambulância por horas e com o risco da própria vida?
  • O que dirão sobre o caos na saúde do Estado?

CAMINHOS

Digo por mim – sem (jamais) ter a pretensão de falar por Antidio Lunelli:

- Está na hora de sair do MDB. Está provado que a velha política não aceita novidades, ou melhor dizendo: não quer mudar os velhos hábitos, os costumes, os acertos que não se confessa.

É preciso buscar ressonância nos projetos, espaço para uma gestão de interesse público e não de grupos. Se Lunelli não serve para o MDB, o MDB não lhe serve!

Vou além e sem nenhum medo de errar:

- Antídio Lunelli não precisa da política. A política é que precisa de homens com a têmpera de Lunelli.

FONTE/CRÉDITOS: Redação
Comentários:
Sérgio Peron

Publicado por:

Sérgio Peron

Lorem Ipsum is simply dummy text of the printing and typesetting industry. Lorem Ipsum has been the industry's standard dummy text ever since the 1500s, when an unknown printer took a galley of type and scrambled it to make a type specimen book.

Saiba Mais

Veja também

Crie sua conta e confira as vantagens do Portal

Você pode ler matérias exclusivas, anunciar classificados e muito mais!