BASTIDORES
Na semana passada e durante a CPI do Samae, os vereadores Jeferson Carodozo (PL) e Rodrigo Livramento (Novo), fecharam o tempo no finalzinho da oitiva da CPI.
Mas, não parou por ai. O pau fechou de novo nos bastidores, também e de modo mais incisivo, participação de terceiros e e tal.
Mas vindo do tal Jeferson Cardozo, o que esperar?
Ele mesmo afirmou na tribuna que "não tem preocupação com o desgaste da honra e da moral", ou seja, arrastar tudo para o mesmo nível, importa em nada.
Assim sendo, o seu partido (o PL) deve sentir-se bem representado, sem falar nos que orbitam no seu entorno.
O empresário Edson Junkes, também do PL, concorda com tudo isso?
O referido vereador "faz parte do seu time político"? É com pessoas de tal comportamento e atitudes que pretende construir uma carreira política?
As pessoas já começaram a ligar uma coisa com outra e o comportamento nivelado por baixo.
Policiais Penais de Jaraguá do Sul estão denunciando perseguições de Cardozo por conta da sua filiação partidária e isso vem acontecendo desde o início do governo de Jorginho Melo, também do PL.
Cabe perfeitamente, a máxima:
"Diga-me com quem andas e direi quem tu és".
CALOTE À VISTA
A Argentina nada tem com o banco do Brics, mas seu governo aproveitou Dilma Rousseff na presidência para arrumar um empréstimo de US$7 bilhões (R$35 bilhões). A jogada ficou clara pelo detalhe revelado na imprensa daquele país: o Brasil será avalista da operação. Na Argentina, ninguém aposta que o empréstimo será pago, por isso sobraria para os brasileiros pagarem a conta. Seria uma “gentileza” do presidente Lula ao amigo argentino Alberto Fernández, cujo governo quebrou aquele país.
A imprensa argentina sustenta que o Brasil será o fiador e o governo da Argentina tem pressa, quer uma solução antes das eleições de outubro.
A Argentina quer usar o BNDES para pagar importações brasileiras com dinheiro do Brasil, e prazo maior. Com garantia via banco dos BRICS.
O banco dos Brics até pode emprestar a países não-membros. Mas um dos membros precisa oferecer garantia com seu próprio Tesouro.
Governadores do banco dos Brics discutiram socorro à Argentina, mas Fernando Haddad apenas confirmou tratativas para “expandir os fundos”.
ONDE ESTÃO OS COVARDES?
Reina o mais absoluto silêncio do presidente Lula e das principais mulheres com cargos de destaque no governo petista mostram que a agressão sofrida pela jornalista Delis Ortiz, da TV Globo, no Palácio Itamaraty, na noite da terça-feira passada, 30, por seguranças do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, foi ignorada. O governo deve estar ainda à procura de uma narrativa para minimizar o soco no peito da repórter brasileira
Nem Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente nacional do PT, nem Simone Tebet, ministra do Planejamento, nem Sonia Guajajara (Povos Indígenas) e Anielle Franco (Igualdade Racial) e nem a primeira-dama, Janja Silva, notabilizadas por frequentes discursos em defesa dos direitos das mulheres, tocaram no assunto ao longo desses dois dias. Até mesmo o ministro dos Direitos Humanos deixou o episódio de lado.
Tebet costuma se manifestar enfaticamente sobre a liberdade de imprensa, como fez ao longo do período eleitoral de 2022, em especial falando sobre o papel das mulheres na cobertura jornalística. Em agosto do ano passado, ela publicou uma nota de desagravo à jornalista Vera Magalhães, crítica de Jair Bolsonaro, após o ex-presidente respondê-la de forma áspera durante um debate entre os presidenciáveis.
Um dos raros posicionamentos veio da ministra Cida Gonçalves (Mulheres), que se manifestou na quarta-feira, 31, durante evento, repudiando “toda e qualquer agressão contra jornalistas” e se solidarizando com a repórter. Janja estava ao lado da ministra das Mulheres, fez discurso, mas não citou o caso de Delis Ortiz.
Outras manifestações isoladas foram do Itamaraty e da Secretaria de Imprensa da Presidência da República, que divulgaram notas de duas linhas cada um, lamentando o ocorrido e informando que “providências seriam tomadas”. Até o momento, entretanto, nenhuma providência foi anunciada e sequer os autores da violência foram identificados.
Por outro lado, a recepção de Lula ao ditador Maduro foi calorosa e constrangedora. Janja até publicou nas redes sociais foto com o venezuelano, cujo governo é marcado por uma coleção de crimes contra a humanidade, o que inclui execuções, torturas e desaparecimentos de opositores. Segundo relatório da ONU, divulgado no ano passado, entre os crimes da ditadura de Maduro estão justamente torturas a jornalistas e estupro de mulheres que são contrárias ao regime.
TODOS SABEM...
Ou deveriam saber sobre o calote da Venezuela no Brasil naquele famoso caso da Refinaria Abreu e Lima.
Ninguém disse nada até o presente momento e o governo atual – de quem é a herança – menos ainda.
No entanto, há um dado interessante:
A Venezuela é um dos principais produtores de cocaína do mundo, juntamente com Peru, Bolívia e Colômbia.
Na Venezuela, o caso ainda é pior: há envolvimento de Maduro com seus generais na distribuição e controle da droga.
Os países citados faturam em torno de US$ 400 bilhões por ano e já fizeram do Brasil, o local de escoamento para a Europa, África e Estados Unidos.
Sem falar no tráfico de armas e daí você começa a entender porque as facções criminosas falam em “diálogo cabuloso”.
A pergunta é:
- Quem e quantos são beneficiados com isso?
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