DEGRADAÇÃO DOS VALORES
Já deixou de ser inversão (termo que ameniza muito) e passou a ser a degradação total.
Um idoso foi defender uma idosa que acabara de ser assaltada no Rio de Janeiro em plena Avenida Nossa Senhora de Copacabana, uma das principais, centro da cidade.
O “pobre herói” apanhou até desmaiar e foi socorrido por uma unidade do SAMU, caso contrário, morreria ali mesmo. Nenhuma “otoridade” se comoveu ou se apresentou.
Um grupo de pessoas resolveu por um fim na saga dos bandidos e criaram um grupo de justiceiros.
Armados com paus e pedras, atacaram os bandidos, afugentando-os.
Pelas imagens das câmeras, a política identificou os bandidos: todos com extensa ficha criminal pelos mais diversos crimes, mas soltos e cometendo outros.
Apareceram as “otoridades” e condenaram a reação dos moradores, apontaram que que haviam cometido crimes, iniciaram uma milícia e etc.
Não deram a mínima para a velhinha assaltada, nem para o idoso espancado – quase até a morte.
Os valores estão degradados, putrefatos e os políticos são os responsáveis.
Começa do alto com o governo federal cortando verbas da segurança, passa pela corrupção dos políticos e da polícia, a ineficiência do Judiciário e chega aos defensores “das vítimas da sociedade”.
Estampam para todos, a certeza da impunidade, o que gera um aumento significativo do crime de norte a sul do país.
HÁ PARCERIAS
Por acaso se esqueceram que o Ministro Edson Fachin do STF proibiu ações da Polícia nas favelas do Rio de Janeiro?
Quem não se lembra do atual Presidente com um boné do CPX em pleno domínio de facção do tráfico?
E as comemorações da “vitória eleitoral” dentro dos presídios?
Quem já se esqueceu da “visita de cordialidade do Ministro da Justiça ao Complexo da Maré, onde é preciso “autorização” dos narcotraficantes para o acesso?
A marginalidade está se sentindo representada e sem nenhum medo da Justiça.
Fazem e desfazem com a certeza da impunidade.
ENQUANTO ISSO
Enquanto o país assiste ao surgimento de “grupos de justiceiros” agindo contra bandidos, ou seja, Justiça com as próprias mãos, o brasileiro assiste ao país indo para o abismo e está preocupado mesmo com o seu time de futebol.
Na quarta-feira à noite, os torcedores dos Santos Futebol Clube – rebaixado para a segunda divisão – incendiaram carros, ônibus, estabelecimentos comerciais, revoltados com a derrota para o Fortaleza.
Omissos para com a Pátria e preocupados com o “futibor”.
Merecem todas as mazelas e mais um pouco.
TRATATIVAS
A perda do mandato pelo (agora) ex-vereador Ronie Lux (MDB) por condenação em crime transitado em julgado, além do ineditismo do fato, também trouxe dores de cabeça política para o “grupo da administração”, por sinal, mais esfacelado do que taça quando cai ao chão.
Pretendiam dar um salto (um boné) sobre a segunda suplente Jacira Rozza Buzzarello (Ronie era o primeiro suplente e substituiu Onésimo Sell que foi para a Presidência do Samae) e a intenção era chamar Pedro Garcia, o terceiro suplente para assumir o cargo.
As reações da base (que foi perdida há tempos) foi imediata e ameaçaram “entregar a Presidência da Casa de Leis”.
Houve recuo rápido, mas os riscos ainda não terminaram.
Há muito descontentamento entre vereadores e reclamam da falta de articulação política do governo.
Nem é falta, mas “total ausência”.
Alguns encantados com o poder, outros por vadiagem mesmo e o descompromisso com o projeto estabelecido em 2016.
Querem outro exemplo?
As sessões legislativas estão no fim e ninguém sabe quem será o líder de governo para o ano que vem.
As coisas de afogadilho nunca deram certo e não será agora que darão...
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